Rio de Janeiro, 10 de Abril de 2025

Ex-cardeal McCarrick é indiciado por pedofilia nos Estados Unidos

O ex-cardeal e ex-arcebispo de Washington Theodore McCarrick foi indiciado formalmente por abusos sexuais de menores em Massachusetts, nos Estados Unidos, informa o jornal Boston Globe nesta quinta-feira.

Quinta, 29 de Julho de 2021 às 10:42, por: CdB

 

O ex-cardeal e ex-arcebispo de Washington Theodore McCarrick foi indiciado formalmente por abusos sexuais de menores em Massachusetts, nos Estados Unidos, informa o jornal Boston Globe nesta quinta-feira.

Por Redação, com ANSA - de Washington

O ex-cardeal e ex-arcebispo de Washington Theodore McCarrick foi indiciado formalmente por abusos sexuais de menores em Massachusetts, nos Estados Unidos, informa o jornal Boston Globe nesta quinta-feira.
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McCarrick foi expulso da Igreja Católica em 2019
O ex-prelado é o mais alto membro da Igreja Católica no país a responder formalmente por pedofilia e essa é a primeira acusação que é feita pelo sistema judicial dos EUA. A acusação do tribunal é sobre o abuso sexual de um rapaz que tinha 16 anos na época do crime, que teria acontecido na década de 1970 durante um evento religioso no Wellesley College.

Igreja Católica

McCarrick foi expulso da Igreja Católica em 2019 pelo papa Francisco e foi alvo de um inquérito mesmo após a sua saída. Revelado ao público em novembro de 2020, o relatório de 400 páginas mostra o acobertamento ocorrido dentro da instituição sobre os crimes cometidos pelo religioso. O texto analisa toda a vida de McCarrick e vai de 1930, ano de seu nascimento, até 2017, quando houve a primeira denúncia formal à Arquidiocese de Nova York. O relatório tem depoimentos de 90 testemunhas e vítimas e detalha tanto os crimes cometidos pelo então religioso, um dos mais poderosos dos EUA, como as decisões do Vaticano ao promover McCarrick dentro da hierarquia da Igreja. Além dos menores, o ex-religioso é também acusado de abusar de seminaristas. Após a divulgação, Francisco classificou o documento como "doloroso" e disse estar "próximo das vítimas de abusos".
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