Os advogados de Derek Chauvin, o ex-policial de Minneapolis, nos Estados Unidos, condenado pela morte do afro-americano George Floyd, pediram um novo julgamento. Na solicitação, a defesa do ex-agente afirmou que Chauvin teve negado o direito a um julgamento justo e que o veredito não era compatível com a lei.
Por Redação, com ANSA - de Washington
Os advogados de Derek Chauvin, o ex-policial de Minneapolis, nos Estados Unidos, condenado pela morte do afro-americano George Floyd, pediram um novo julgamento.
Na solicitação, a defesa do ex-agente afirmou que Chauvin teve negado o direito a um julgamento justo e que o veredito não era compatível com a lei.
O tribunal também foi acusado de ter abusado do seu poder discricionário, já que negou o pedido para alterar o local do julgamento do ex-oficial. O último ocorreu em Minneapolis, cidade onde Floyd foi assassinado.
Um júri popular condenou Chauvin em abril pela morte de Floyd, asfixiado durante uma abordagem policial em Minneapolis, em maio de 2020. Os 12 jurados consideraram o ex-agente culpado em todas as três acusações: homicídio em segundo grau, homicídio culposo em segundo grau e homicídio em terceiro grau. A soma máxima dos três crimes é de 75 anos.
A sentença do ex-policial
A sentença do ex-policial está prevista para ser proferida no próximo dia 16 de junho, no Tribunal Distrital do Condado de Hennepin. Já em 23 de agosto terá início o julgamento dos outros três ex-agentes que estavam com Chauvin.
O policial filmado ajoelhado sob o pescoço de Floyd, que ficou imobilizado com o rosto para baixo e algemado por mais de nove minutos, o que culminou em seu sufocamento. O caso aconteceu em 25 de maio do ano passado.
A morte de Floyd foi o estopim para milhares de pessoas irem às ruas dos Estados Unidos e do mundo para protestar contra a injustiça racial e a brutalidade policial.