Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Europa impõe sanções a 30 funcionários russos pela morte de Navalny

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Terça, 19 de Março de 2024 às 11:46, por: CdB

Um dos maiores opositores de Vladimir Putin, ativista morreu em prisão na Sibéria e sua família fala em assassinato. O ativista teria se sentido mal e “perdido a consciência quase imediatamente” depois de uma caminhada.


Por Redação, com Poder360 - de Bruxelas


A União Europeia anunciou na segunda-feira novas sanções à Rússia pela morte de Alexei Navalny. As medidas miram 30 funcionários do governo russo supostamente envolvidos no caso. “Concordamos em sanções para os responsáveis pelo assassinato de Navalny”, disse o alto representante da UE para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, depois de reunião com os ministros de Relações Exteriores dos países do bloco, em Bruxelas (Bélgica).




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Concordamos em sanções para os responsáveis pelo assassinato de Navalny”, disse o alto representante da UE para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell

Na declaração, Borrell fala em “assassinato” do ativista, que fez oposição ao presidente russo, Vladimir Putin. A fala contradiz o Kremlin, que indica “morte por causas naturais”. Os nomes dos sancionados e as medidas adotadas não foram divulgados. Devem ser publicados nos próximos dias no Diário Oficial da UE.



Morte de Navalny


A morte de Navalny foi comunicada em 16 de fevereiro de 2024 pelo serviço penitenciário do distrito russo de Yamalo-Nenets, localizado na Sibéria, onde ele cumpria pena. O ativista teria se sentido mal e “perdido a consciência quase imediatamente” depois de uma caminhada.


Um dia antes, no dia 16 de fevereiro, Navalny participou de uma audiência por vídeo. Na ocasião, fez piadas sobre sua situação financeira e sorriu.


A família não conseguiu acesso ao corpo de Navalny por pelo menos 7 dias depois da morte e afirmou que o governo russo tentava esconder vestígios de assassinato. O Kremlin negou. Em 23 de fevereiro, a mãe de Navalny conseguiu acesso ao corpo do filho e disse que o certificado de óbito apontava “morte por causas naturais”.


O funeral do ativista foi realizado em 1º de março. Uma multidão de apoiadores se reuniu na Rússia para prestar homenagem. A cerimônia foi realizada na igreja ortodoxa Ícone da Mãe de Deus, no distrito de Maryino, no sul de Moscou, e o corpo do ativista foi enterrado no cemitério Borisovski.




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