Assad controlou a Síria por 24 anos, sucedendo seu pai, Hafez al-Assad, que liderou entre 1971 e 2000. O governo da família Assad foi marcado por extrema violência aos opositores do regime.
Por Redação, com ANSA – de Bruxelas
A Comissão Europeia anunciou nesta sexta-feira que abrirá uma ponte aérea para a Síria a fim de fornecer assistência humanitária ao país, depois da queda do regime de Bashar al-Assad.
– Aumentamos o nosso financiamento de ajuda humanitária para mais de 160 milhões de euros (R$ 1 bilhão) – informou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que acrescentou que os voos humanitários europeus levarão “alimentos, remédios e produtos de necessidades básicas”.
– Com a queda de Assad, surge uma nova esperança para o povo sírio. No entanto, a situação ainda é volátil e por isso devemos nos empenhar (em ajudar) – acrescentou von der Leyen.
Opositores do regime
Assad controlou a Síria por 24 anos, sucedendo seu pai, Hafez al-Assad, que liderou entre 1971 e 2000. O governo da família Assad foi marcado por extrema violência aos opositores do regime, que eram enviados a prisões para serem torturados e, muitas vezes, mortos.
Nesta sexta, inclusive, o ex-chefe do sistema prisional sírio, Samir Ousman Alsheikh, 72, foi indiciado nos Estados Unidos, onde mora atualmente, por abusos dos direitos humanos e tortura.
Segundo o Departamento de Justiça dos EUA, Alsheikh acumulou três acusações de tortura e uma de conspiração para cometer tortura. Em agosto, ele já havia sido acusado de fraudar o visto de permissão no país, assim como uma tentativa de fraude de naturalização americana.