Rio de Janeiro, 04 de Dezembro de 2024

Estratégia de defesa usada por Bolsonaro ‘não se sustenta’, diz PF

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Quarta, 27 de Novembro de 2024 às 19:46, por: CdB

Advogados de Bolsonaro insistem na tese de que tudo o que foi discutido pelos golpistas está previsto na Constituição. Mais precisamente no artigo 142, que na leitura dos golpistas estabelece as Forças Armadas como poder moderador.

Por Redação – de Brasília

Entre os investigadores da Polícia Federal (PF) que acompanham o chamado ‘inquérito do golpe’, há o consenso de que a estratégia de defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não se sustenta, diante do peso do relatório final da corporação sobre o inquérito que apura o golpe de Estado fracassado no dia 8 de Janeiro.

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Bolsonaro está implicado em uma rumorosa investigação sobre sua participação na tentativa de golpe

Advogados de Bolsonaro insistem na tese de que tudo o que foi discutido pelos golpistas está previsto na Constituição. Mais precisamente no artigo 142, que na leitura dos golpistas estabelece as Forças Armadas como poder moderador.

A defesa do ex-mandatário neofascista diz ainda que não existem provas de que o ex-presidente tenha assinado a ‘minuta do golpe’. O próprio Bolsonaro tem verbalizado o discurso, ao afirmar que sempre agiu “dentro das quatro linhas (da Carta Magna)”.

 

Delegados

Na visão dos investigadores, em conversa com colunistas da mídia conservadora, a defesa de Bolsonaro deixa de lado tudo o que aconteceu durante o governo e após ele. As apurações apontam que o ex-presidente e aliados elaboraram um roteiro que resultaria em uma espécie de “golpe legal”. 

Para alcançar tais objetivos, segundo o relatório da PF, o delegado Alexandre Ramagem teria sugerido a Bolsonaro que tirasse a autonomia dos delegados federais, como forma de controlar as investigações em andamento.

“O contexto das anotações acima indica que Ramagem sugestiona ao então presidente Jair Bolsonaro que interfira junto a administração da Polícia Federal para restringir a atuação funcional de delegados da Polícia Federal junto a inquéritos que tramitam no Supremo Tribunal Federal”, resume a PF, no documento.

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