A Patrulha de Fronteira diz que trabalha com o Departamento de Imigração e Alfândega para o transporte para centros residenciais de Família e alta supervisionada.
Por Redação, com Reuters - de Washington
As autoridades norte-americanas anunciaram que vão fazer novos exames médicos em crianças que estão sob custódia, após a morte de um imigrante de 8 anos, procedente da Guatemala. É o segundo caso de um menor que morre sob custódia dos Estados Unidos (EUA), depois de atravessar a fronteira ilegalmente. O governo da Guatemala exigiu uma investigação “clara” sobre as mortes. – Esta é uma perda trágica – disse o responsável pelo CBP (Customs and Border Protection), Kevin K. McAleenan. Representante da autoridade que vigia as fronteiras, McAleenan manifestou à família condolências pela morte de Felipe Alonzo-Gomez, um menino de 8 anos que morreu sob custódia do governo norte-americano na noite de Natal. Na terça-feira, o CBP anunciou em comunicado que realiza exames nas crianças com idade até 10 anos. A instituição argumenta que está revendo sua metodologia em relação à custódia dessas crianças, tanto na chegada aos centros, como 24 horas após a chegada. Além disso, a Patrulha de Fronteira diz que trabalha com o Departamento de Imigração e Alfândega para o transporte para centros residenciais de Família e alta supervisionada. A agência examina as opções de custódia para aliviar os problemas de superlotação em El Paso, como por exemplo, trabalhar com organizações não governamentais ou parceiros locais para moradias temporárias. O CBP estuda opções de assistência médicas com outros parceiros governamentais, como a Guarda Costeira, o Departamento de Defesa, serviços de saúde ou centros de Controle de Doença e Prevenção.