Rio de Janeiro, 11 de Dezembro de 2024

Estados Unidos alteram procedimentos na fronteira após morte de segunda criança

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Quarta, 26 de Dezembro de 2018 às 09:43, por: CdB

A Patrulha de Fronteira diz que trabalha com o Departamento de Imigração e Alfândega para o transporte para centros residenciais de Família e alta supervisionada.

Por Redação, com Reuters - de Washington

As autoridades norte-americanas anunciaram que vão fazer novos exames médicos em crianças que estão sob custódia, após a morte de um imigrante de 8 anos, procedente da Guatemala. É o segundo caso de um menor que morre sob custódia dos Estados Unidos (EUA), depois de atravessar a fronteira ilegalmente. O governo da Guatemala exigiu uma investigação “clara” sobre as mortes.
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As autoridades norte-americanas anunciaram que vão fazer novos exames médicos em crianças que estão sob custódia
– Esta é uma perda trágica – disse o responsável pelo CBP (Customs and Border Protection), Kevin K. McAleenan. Representante da autoridade que vigia as fronteiras, McAleenan manifestou à família condolências pela morte de Felipe Alonzo-Gomez, um menino de 8 anos que morreu sob custódia do governo norte-americano na noite de Natal. Na terça-feira, o CBP anunciou em comunicado que realiza exames nas crianças com idade até 10 anos. A instituição argumenta que está revendo sua metodologia em relação à custódia dessas crianças, tanto na chegada aos centros, como 24 horas após a chegada. Além disso, a Patrulha de Fronteira diz que trabalha com o Departamento de Imigração e Alfândega para o transporte para centros residenciais de Família e alta supervisionada. A agência examina as opções de custódia para aliviar os problemas de superlotação em El Paso, como por exemplo, trabalhar com organizações não governamentais ou parceiros locais para moradias temporárias. O CBP estuda opções de assistência médicas com outros parceiros governamentais, como a Guarda Costeira, o Departamento de Defesa, serviços de saúde ou centros de Controle de Doença e Prevenção.

Histórico

Felipe Alonzo-Gomez mostrou “sinais potenciais de doença” na segunda-feira e foi levado, juntamente com o pai, a um hospital em Alamogordo, no estado do Novo México, onde foi diagnosticada uma gripe. Apresentou depois febre e ficou na unidade médica mais 90 minutos, tendo recebido alta na segunda-feira à tarde, com prescrição de antibiótico. À noite, voltou ao hospital à noite com náuseas e vômitos e morreu quatro horas depois, segundo a CBP, pouco depois da meia-noite do dia de Natal. A agência informa que ainda não está determinada a causa de morte e que haverá uma investigação. O Departamento de Segurança Interna e o governo da Guatemala foram notificados.
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