Rio de Janeiro, 23 de Março de 2025

Esculturas chinesas embelezam Jardim Botânico de SP

Em uma mistura de arte, cultura e tecnologia, a mostra faz com que os visitantes caminhem por uma espécie de trilha, que passa por entre um jardim de esculturas gigantes e iluminadas dispostas em cerca de 40 cenários diferentes.

Sábado, 18 de Janeiro de 2025 às 11:06, por: CdB

Em uma mistura de arte, cultura e tecnologia, a mostra faz com que os visitantes caminhem por uma espécie de trilha, que passa por entre um jardim de esculturas gigantes e iluminadas dispostas em cerca de 40 cenários diferentes.

Por Redação, com ABr – de São Paulo

Lobos, pandas, dragões, flores e réplicas de monumentos e de pontos turísticos como a Estátua da Liberdade, o Coliseu, o Arco do Triunfo, as cabines telefônicas vermelhas londrinas, a Torre Eiffel e as Pirâmides do Egito. Todas essas esculturas chinesas, feitas em seda colorida e confeccionadas de maneira artesanal por 150 artistas, estão em exposição no Jardim Botânico de São Paulo.

escultura.jpg
Promoção esteve em Miami, Los Angeles e Nova York

Em uma mistura de arte, cultura e tecnologia, a mostra faz com que os visitantes caminhem por uma espécie de trilha, que passa por entre um jardim de esculturas gigantes e iluminadas dispostas em cerca de 40 cenários diferentes.

Chamada de Lektrik Art, a mostra, que já percorreu cidades como Miami, Los Angeles e Nova York, nos Estados Unidos, mas com outro formato, conta diversas histórias sobre o mundo.

– Essa exposição é inédita. Em cada local é feita uma exposição diferente. Inclusive, ela é inédita na América Latina – explica Rafael Silveira, diretor de operações do complexo da Reserva Paulista, em entrevista à Agência Brasil.

– As esculturas são feitas em um método milenar e artesanal de trabalhar o tecido. E elas fazem uma viagem pelo mundo, trazendo um pouco de alegorias de cada canto do planeta – diz Silveira.

Arara-azul-de-lear

Entre as esculturas há, por exemplo, algumas que representam projetos de conservação do Zoológico de São Paulo, como a arara-azul-de lear.

A autônoma Érica Maria da Silva, 33 anos, visitou a exposição na noite da última quarta-feira junto com seu marido e seu filho. “Fiz o percurso todo duas vezes”, afirmou.

– Achei a exposição muito legal e bonita, só achei que faltou uma sinalização com algumas placas indicando o que é ou que país representa cada escultura. Mas achei ela linda e criativa e vale a pena ir com toda a família – assegurou. Davi, de oito anos, filho de Érica, disse ter gostado especialmente de uma escultura de um passarinho.

A veterinária Carolina Raimondi, 45 anos, levou os dois filhos para ver a mostra. “Eu achei que esse trabalho com a seda ficou muito interessante. É um trabalho muito minucioso, colorido”, disse.

Seus filhos Cora, oito anos, e Benício, 10 anos, gostaram particularmente das esculturas de flamingos e dos shows que aconteciam na praça de alimentação, ao lado da exposição. Eles também apreciaram especialmente uma escultura gigante de um dragão “que mexia a cabeça”.

Fauna e flora

Segundo a organização do Jardim Botânico, a mostra ocupa um espaço de apenas 5% do parque e foi montada após estudos de fauna e flora para que não trouxesse prejuízos para a preservação das espécies.

“Fazia todo o sentido que trouxéssemos esse evento para o Jardim Botânico para dar ênfase para a nossa fauna e nossa flora com elementos do Brasil e do mundo. Isso proporciona não só a questão da conservação ambiental, mas também de fomento à cultura”, opinou Silveira.

A mostra pode ser visitada de quarta-feira a domingo, com sessões a partir das 17h. Os ingressos estão à venda pelo aplicativo da Fever, na bilheteria e no site do Jardim Botânico com valores a partir de R$ 39 (meia entrada). Mais informações podem ser obtidas neste site.

Edições digital e impressa