Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Na era Bolsonaro, Brasil ‘andou para trás’, constata Geraldo Alckmin

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Quinta, 22 de Dezembro de 2022 às 13:11, por: CdB

Ainda quanto à escolha dos ministros, o economista André Lara Resende, um dos formuladores do Plano Real, recusou nesta manhã o convite para assumir a pasta do Planejamento, que será recriada. O futuro ministro da Economia, Fernando Haddad, chegou a procurar Resende para que ele mudasse de ideia, mas sem sucesso.

Por Redação - de Brasília
O vice-presidente diplomado e futuro ministro da Indústria, Comércio e Desenvolvimento, Geraldo Alckmin (PSB), ressaltou que o governo de Jair Bolsonaro (PL) fez com que o país andasse “para trás” e que o presidente diplomado Luiz Inácio Lula da Silva (PT) irá receber, no dia 1º de janeiro, “um Estado muito mais difícil e triste do que anteriormente”.
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Geraldo Alckmin tem bom trânsito junto ao empresariado e à centro-direita
— Fizeram um desmonte do estado brasileiro. Fizemos dezenas de requerimentos de informação de forma  apresentar a melhor síntese, o melhor relatório, sobre este trabalho. Fizemos uma síntese para que não haja interrupção dos serviços públicos e do que o presidente Lula irá encontrar e encontramos retrocesso em muitas áreas. O governo federal andou para trás. O estado que Lula recebe é muito mais difícil e triste que anteriormente — disse Alckmin nesta quinta-feira, durante entrevista a jornalistas.

Insegurança

Ainda segundo ele, na questão da violência, “a distribuição de armas nas mãos das pessoas levou a um recorde de mortes de mulheres por feminicídio”. — Em seis meses tivemos 700 mortes por feminicídio. Já na agricultura, tivemos redução de 95% na Conab, nos estoques, por exemplo, de arroz, Essa redução acabou elevando os preços dos alimentos , o que agravou a insegurança alimentar — acrescentou. Ainda quanto à escolha dos ministros, o economista André Lara Resende, um dos formuladores do Plano Real, recusou nesta manhã o convite para assumir a pasta do Planejamento, que será recriada. O futuro ministro da Economia, Fernando Haddad, chegou a procurar Resende para que ele mudasse de ideia, mas sem sucesso.
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