Segundo o enviado de Donald Trump, a paz permanente entre Moscou e Kiev “é uma situação complicada, enraizada em alguns aspectos realmente problemáticos que estão acontecendo entre os dois países”.
Por Redação, com ANSA – de Moscou
O enviado especial dos Estados Unidos, Steve Witkoff, declarou em uma entrevista à Fox News na noite de segunda-feira, que o presidente russo, Vladimir Putin, está “aberto à paz permanente” com a Ucrânia a partir de um acordo “complexo” que iria além dos “cinco territórios” já ocupados por forças de Moscou no país de Volodymyr Zelensky.

Além dos “chamados cinco territórios”, as condições da Rússia para encerrar a guerra também envolveriam “protocolos de segurança”, “sem a [participação da] Otan [Organização do Tratado do Atlântico Norte]”, que já disse que irá revidar possíveis ataques caso o confronto se alastre pela Europa, e nem “o artigo 5 da Otan”, que estabelece que um ataque a um dos países membros é considerado uma agressão a todos.
– Em resumo, há um punhado de detalhes – afirmou Witkoff, após ter voltado de um encontro com Putin em São Petersburgo na última sexta-feira.
Segundo o enviado de Donald Trump, a paz permanente entre Moscou e Kiev “é uma situação complicada, enraizada em alguns aspectos realmente problemáticos que estão acontecendo entre os dois países”.
Líder russo
Sobre o balanço de sua terceira reunião com o líder russo, que também contou com a presença de seus dois conselheiros-chave, Yuri Ushakov e Kirill Dmitriev, Witkoff comentou que “o pedido de Putin é chegar a uma paz permanente”.
– Ou seja, para além do cessar-fogo, tivemos uma resposta – acrescentou.
O representante americano também disse acreditar que as negociações “estão a ponto de algo muito, muito importante para o mundo inteiro”.
Ontem Trump acusou Zelensky de “ter causado a guerra”, acrescentando pouco depois que “Putin também tem culpa.”