Segunda, 26 de Dezembro de 2022 às 10:37, por: CdB
O Brasil já ultrapassa a marca de 19 gigawatts (GW) de potência instalada da fonte solar fotovoltaica. Do total, 13 são de potência instalada em telhados, fachadas e pequenos terrenos. O restante corresponde às usinas de grande porte. O número é considerado histórico pelo setor.
Por Redação - de São Paulo
A economia dos consumidores na substituição da energia solar em substituição à elétrica é absoluta, com resultado de até 90%, de acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), em relatório divulgado nesta segunda-feira. O setor, que cresce no país ao longo dos últimos anos, já ocupa o terceiro lugar em geração de energia, perdendo apenas para eólica e elétrica.
O Brasil já ultrapassa a marca de 19 gigawatts (GW) de potência instalada da fonte solar fotovoltaica. Do total, 13 são de potência instalada em telhados, fachadas e pequenos terrenos. O restante corresponde às usinas de grande porte. O número é considerado histórico pelo setor e, com base neles, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) estima que a capacidade instalada poderá dobrar até o início do ano que vem.
Presidente da Absolar, o empresário Rodrigo Sauaia disse que os crescentes reajustes nas contas de luz e a redução dos custos para instalação das placas fotovoltaicas explicam o crescimento desse tipo de energia no país.
Contas de luz
A energia solar é uma fonte limpa, sem geração de resíduos ou poluição. Segundo a Absolar, essa energia evitou a emissão de quase 28 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) na geração de eletricidade.
O custo de instalação, porém, ainda é alto. Para residências, o preço médio é de R$ 25 mil e para indústrias, de até R$ 200 mil. Sauaia afirmou, no entanto, que tais valores devem cair ao longo do tempo. Mas a redução nas contas mensais é alta, o que devolve o investimento em poucos anos.
Desde 2012, de acordo com dados da Absolar, a energia solar garantiu R$ 10 bilhões em novos investimentos no Brasil, além de 640 mil empregos. A arrecadação aos cofres públicos foi de quase R$ 40 bilhões.