A pesquisa, que envolveu mais de 200 CEOs e executivos de empresas que somam R$ 700 bilhões em faturamento, aponta a IA como prioridade estratégica para 95% das organizações.
Por Redação, com Homework – de Brasília
Em um cenário global onde a Inteligência Artificial (IA) emerge como motor da nova onda da transformação digital, o Brasil ainda enfrenta barreiras significativas para adotar plenamente essa tecnologia. É o que revela o estudo DXI 2024: Insights sobre Inovação e Inteligência Artificial Aplicada, realizado pela Meta em parceria com a Fundação Dom Cabral.

A pesquisa, que envolveu mais de 200 CEOs e executivos de empresas que somam R$ 700 bilhões em faturamento, aponta a IA como prioridade estratégica para 95% das organizações. No entanto, apenas 14% possuem metas claramente definidas para projetos na área.
Cenário da IA no Brasil
Os números revelam um contraste preocupante: enquanto 76% dos entrevistados classificam a IA como “extremamente importante” para o futuro dos negócios, a execução prática ainda está aquém. Barreiras como custos elevados, falta de infraestrutura e resistência cultural dificultam avanços concretos.
Entre os principais desafios apontados, destacam-se a ausência de conhecimento especializado (40%), dificuldades de integração com sistemas legados (14%) e questões de privacidade e segurança (12%).
Setores como tecnologia têm liderado o uso de IA para personalizar experiências e otimizar operações, enquanto segmentos tradicionais, como manufatura, ainda sofrem com a modernização de equipamentos e capacitação de equipes.
Foco em eficiência operacional
Ainda que apenas 13% das empresas enxergam a Inteligência Artificial como ferramenta para melhorar a jornada dos colaboradores, a pesquisa destaca que 80% das empresas têm como principal objetivo ao adotar IA a melhoria da eficiência operacional.
Essa busca abrange desde a automação de processos até o uso de ferramentas como chatbots, aplicadas por 70% das organizações para atendimento ao cliente. No entanto, apesar do foco declarado na experiência do consumidor, a real motivação é interna: reduzir custos e aumentar a produtividade.