O suspeito foi preso no âmbito da ‘Operação Predador’, desencadeada na última sexta-feira. A ação é resultado de investigações realizadas pela equipe da Delegacia Especial de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), na região do bairro Itapoã,
Por Redação – de Brasília
O empresário de 61, que até agora teve seu nome preservado pela Polícia Civil do Distrito Federal, permanecia preso neste domingo após o cumprimento de mandado judicial por suspeita de estupro de vulnerável e de exploração sexual de dezenas de meninas e adolescentes. Segundo os investigadores, o suspeito aliciava menores com idades entre 12 e 13 anos oferecendo dinheiro, presentes e participação em festas. Os detetives descobriram que ele pagava até R$ 1 mil para manter relações sexuais com meninas virgens, ainda na pré-adolescência.
O suspeito foi preso no âmbito da ‘Operação Predador’, desencadeada na última sexta-feira. A ação é resultado de investigações realizadas pela equipe da Delegacia Especial de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), na região do bairro Itapoã, onde o empresário atuava. Foram cumpridos um mandado de prisão temporária e outro de busca e apreensão contra o envolvido.
Crimes
Uma das vítimas do suspeito, atualmente com 16 anos, contou que era abusada desde os 13 anos. As vítimas mais velhas eram recrutadas para buscar novas garotas para o investigado. De acordo com relatório policial a que a mídia teve acesso, a prisão temporária do suposto criminoso foi decretada por 30 dias, podendo ser renovada ou convertida em prisão preventiva ao fim das investigações. Se condenado pelos crimes, o investigado poderá pegar mais de 100 anos de prisão.
O bairro Itapoã, que atualmente tem 68 mil habitantes, é resultado de uma ocupação desordenada. O suspeito se aproveitava da condição de vulnerabilidade das vítimas para aliciá-las e cometer os abusos, muitas vezes com o consentimento dos próprios pais ou responsáveis pelas crianças.