O grupo especial da ONU para investigação dos crimes do Estado Islâmico estabeleceu que os seus militantes testaram armas biológicas em prisioneiros no Iraque, informou o canal de televisão Al-Arabiya.
Por Redação, com Sputnik - de Bagdá
O grupo especial da ONU para investigação dos crimes do Estado Islâmico estabeleceu que os seus militantes testaram armas biológicas em prisioneiros no Iraque, informou o canal de televisão Al-Arabiya.
De acordo com o relatório do grupo de investigação, em posse do canal, os crimes dos militantes do EI (organização terrorista proibida na Rússia e em diversos outros países) contra os yazidis (comunidade étnico-religiosa curda que vive no norte do Iraque e em outras áreas limítrofes) equivalem a crimes militares e genocídio.
Além disso, o relatório afirma que o Daesh utilizou armas químicas contra cidadãos civis em 2014-2016.
A Resolução 2379 de criação de um grupo especial para investigação de crimes cometidos pelo Estado Islâmico foi aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU em 21 de setembro de 2017, a fim de responsabilizar os terroristas "por crimes cometidos no Iraque, através de recolha e preservação de provas que possam corresponder a crimes militares, crimes contra a humanidade ou a genocídio."