Na final da categoria dos 74 quilos, o brasileiro foi superado pelo uzbeque Najmiddin Kosimkhojiev, por 2 rounds a 0.
Por Redação, com ABr – de Pequim
Medalhista de bronze nos Jogos de Paris 2024, o lutador paraibano Edival Pontes, conhecido pelo apelido de Netinho, faturou a prata nesta quinta-feira, último dia do Campeonato Mundial de Taekwondo, em Wuxi (China).

Na final da categoria dos 74 quilos, o brasileiro foi superado pelo uzbeque Najmiddin Kosimkhojiev, por 2 rounds a 0. O vice-campeonato mundial é o segundo na carreira de Netinho, de 28 anos: em 2022 ele já conquistara a prata na edição de Guadalajara (México).
Pelo caminho, até chegar à decisão do ouro, Netinho bateu adversários de peso. Após vitória na estreia contra Maxwuell Watene, das Ilhas Cook, o brasileiro bateu o jordaniano Zaid Karrem, prata em Paris, que o havia eliminado nas oitavas da Olimpíada. Nas quartas, Netinho passou fácil pelo chinês Cai Zjaoxun. Já nas oitavas, ele venceu de virada o croata Marko Golubic, campeão mundial de 2023 em Baku (Azerbaijão). Na sequência, na semifinal, superou o iraniano Amir Sina Bakhtiari, campeão mundial júnior em 2028, em Hammamet (Tunísia).
O Brasil encerra a participação com o melhor desempenho da história, com dois ouros (obtidos por Maria Clara Pacheco e Henrique Marques) e duas pratas (além de Netinho, Milena Titonelli também foi vice-campeã). O país ficou em terceiro lugar no quadro de medalhas, atrás da Turquia (três ouros) e da Coreia do Sul (dois ouros, duas pratas e dois bronzes).
São Paulo e Belém recebem Mundiais de Clubes de vôlei em dezembro
O Brasil foi escolhido pela Federação Internacional de Voleibol (FIVB) para sediar os Campeonatos Mundiais de Clubes deste ano. O feminino será em São Paulo, entre os dias 9 e 14 de dezembro. Em seguida, será disputado o torneio masculino, de 16 a 21 do mesmo mês, em Belém.
A capital paraense recebe o evento de maneira inédita, enquanto a paulista volta a ser sede após 31 anos. A última vez na qual o Brasil abrigou o evento foi em 2024, quando o Mundial masculino foi realizado em Uberlândia (MG), com título do Sada Cruzeiro.
Sete equipes estão garantidas no torneio feminino. O Brasil terá dois representantes: o Osasco, vencedor da última edição da Superliga e que entra como anfitrião, e o Dentil Praia Clube, atual campeão sul-americano. A Itália também terá duas equipes na disputa: Conegliano, ganhador do Mundial em 2024, e Scandicci.
Os demais times confirmados são Alianza Lima (Peru), Zhetysu (Cazaquistão) e Zamalek (Egito). O Bihn Dien Long (Vietnã) desistiu e a FIVB ainda definirá quem ocupará a última vaga. A instituição também anunciará posteriormente o ginásio que receberá os jogos.
O Brasil tem dois títulos no Mundial feminino. O primeiro, em 1994, veio com o extinto Leite Moça Sorocaba, justamente na última vez na qual São Paulo recebeu o torneio. Em 2012, o Osasco levou a taça em Doha (Qatar). O Praia Clube tem dois quartos lugares, nas edições de 2023 e de 2024, como melhores campanhas.
A competição masculina está com os oito participantes definidos. Três são brasileiros: Sada Cruzeiro, dono de cinco títulos mundiais, Vôlei Renata, atual vice da Superliga, e Praia Clube, terceiro colocado do campeonato nacional. Também estão na disputa o Perugia (Itália) o Warta Zawiercie (Polônia), o Al-Rayyan (Qatar), o Osaka Bluteon (Japão) e o Swehly (Líbia). Os jogos serão realizados no Ginásio Guilherme Paraense, o Mangueirinho.
O Cruzeiro é o único time brasileiro a ter vencido o Mundial. Em 1990 (em Milão, Itália) e em 1991 (São Paulo) o Banespa ficou com o vice. O Vôlei Renata, que chegou a Campinas (SP) em 2010, surgiu como uma continuidade justamente ao projeto do Banespa na modalidade.
– O Mundial de Clubes é mais do que coroar os melhores clubes do mundo. É sobre inspirar a nova geração de jogadores e fãs. Dando aos fãs do Brasil e de todo o mundo a chance de presenciar os melhores clubes e atletas em ação, ao vivo nas arenas ou por meio de transmissões globais, continuaremos a inspirar as novas gerações a se conectarem com nosso esporte – disse o presidente da FIVB, Fábio Azevedo, em declaração ao site da entidade.