Bancos Centrais de vários países, incluindo o Federal Reserve (Fed) dos EUA, têm aumentado as taxas de empréstimo à medida que o custo de vida atinge níveis recordes. O presidente do Fed, Jerome Powell, disse na véspera os EUA não está tentando desencadear uma recessão, mas que está empenhado em controlar os preços.
Por Redação, com agências internacionais - de Nova York, NY-EUA
Economistas do Citigroup calculam a probabilidade de quase 50% para uma recessão global, uma vez que os Bancos Centrais correm para aumentar as taxas de juros para acabar com a inflação, que tem sido parcialmente alimentada pelo impacto da guerra da Ucrânia e da pandemia de covid-19.
A recessão é um "risco cada vez mais palpável" para a economia, escreveram analistas do Citigroup em uma nota na quarta-feira, em que avaliam a provável trajetória de crescimento global nos próximos 18 meses.
Empréstimos
"A experiência da história indica que a desinflação muitas vezes acarreta custos significativos para o crescimento, e vemos a probabilidade agregada de recessão se aproximando agora de 50%", disseram os analistas, no relatório divulgado nesta quinta-feira.
Bancos Centrais de vários países, incluindo o Federal Reserve (Fed) dos EUA, têm aumentado as taxas de empréstimo à medida que o custo de vida atinge níveis recordes. O presidente do Fed, Jerome Powell, disse na véspera os EUA não está tentando desencadear uma recessão, mas que está empenhado em controlar os preços.
O Citigroup disse que, embora os riscos de recessão sejam maiores, todos os três cenários de um "pouso suave, inflação mais alta e recessão global (são) plausíveis e devem permanecer em nosso radar", com algo mais próximo de um pouso suave como seu cenário básico.