Rio de Janeiro, 15 de Março de 2025

Economistas apontam para PIB mais robusto, corroído pela inflação

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Segunda, 05 de Julho de 2021 às 12:56, por: CdB

Ainda segundo os economistas ouvidos pela pesquisa semanal do Banco Central (BC) a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano subiu de 5,97% para 6,7%. O IPCA é a inflação oficial do país. A estimativa supera o limite superior da meta de inflação que deve ser perseguida pelo Banco.

Por Redação - de Brasília

As instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) elevaram novamente a projeção para o crescimento da economia brasileira este ano de 5,05% para 5,18%, ao mesmo tempo em que apontam para a corrosão da moeda, com uma alta inflacionária sem precedentes, nas últimas décadas. Para 2022, a expectativa para Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - é de crescimento de 2,10%, percentual ligeiramente menor do que o projetado na semana passada (2,11%).

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O Top-5, grupo dos que mais acertam as previsões, continua vendo a taxa básica de juros a 6,5% até o fim deste ano

Tolerância

O mercado financeiro manteve a projeção de expansão do PIB para 2023 e 2024, em 2,5%. As estimativas estão no boletim Focus desta segunda-feira, pesquisa divulgada semanalmente, em Brasília, pelo BC, com a projeção para os principais indicadores econômicos.

Ainda segundo os economistas, a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano subiu de 5,97% para 6,7%. O IPCA é a inflação oficial do país. A estimativa supera o limite superior da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC.

O centro da meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 2,25% e o superior de 5,25%. Para 2022, a estimativa de inflação permanece em 3,77%. Já a projeção do índice relativo a 2023 e 2024 é de 3,25%.

Câmbio

A expectativa do mercado financeiro para a taxa básica de juros (Selic) é de que encerre o ano em 6,50%. Para 2022, a previsão é de uma Selic em 6,75%. Há uma semana, a previsão para o mesmo ano era de 6,5% - mesmo percentual projetado para 2023 e 2024.

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, fixada atualmente em 4,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

No câmbio, a expectativa para a cotação do dólar caiu para R$ 5,04 ante os R$ 5,10 projetados há uma semana. Para o fim de 2022, 2023 e 2024, a previsão do valor do dólar para o final do período permanece estável em R$ 5,20; R$ 5,05; e R$ 5,00, respectivamente.

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