Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Dólar registra alta contra o real

Arquivado em:
Quarta, 18 de Setembro de 2019 às 10:41, por: CdB

Às 11:48, o dólar avançava 0,55%, a R$ 4,1005 na venda. Na B3, o dólar futuro de maior liquidez tinha alta de 0,50%, a R$ 4,1000.

Por Redação, com Reuters - de São Paulo O dólar avançava contra o real nesta quarta-feira, com a moeda brasileira registrando o pior desempenho entre as principais divisas, enquanto todas as atenções estavam voltadas para as decisões de política monetária nos Estados Unidos e no Brasil.
dollar1-3.jpg
Na B3, o dólar futuro de maior liquidez tinha alta de 0,50%, a R$ 4,1000
Às 11:48, o dólar avançava 0,55%, a R$ 4,1005 na venda. Na B3, o dólar futuro de maior liquidez tinha alta de 0,50%, a R$ 4,1000. Para Fernando Bergallo, diretor de operações da assessoria de câmbio FB Capital, apesar do cenário doméstico amplamente favorável, o dólar continua se valorizando contra o real em função das incertezas do cenário externo, como guerra comercial e desaceleração da economia global. - Enquanto não tivermos uma inclinação para ativos de risco no exterior, o cenário interno não vai ser suficiente para atrair fluxo para cá. Precisamos de um cenário externo mais favorável - disse. O presidente dos EUA, Donald Trump, disse na terça-feira que seu governo pode fechar um acordo comercial com a China antes da eleição presidencial dos EUA ou no dia seguinte à eleição, acrescentando que, se o acordo vier após as eleições, será em termos “muito piores” para Pequim do que se fosse alcançado agora. A disputa entre os dois países tem afetado as cadeias globais de suprimentos e levou os bancos centrais globais a reduzir os juros este ano para reduzir seu impacto sobre as economias. Nesta quarta-feira, o Federal Reserve divulgará sua decisão sobre política monetária nos EUA às 15h (horário de Brasília), com os juros futuros dos EUA indicando que operadores veem 80% de chance de o Fed reduzir o juro em 0,25 ponto percentual, de acordo com a ferramenta Fedwatch do CME Group. Na cena doméstica, o Comitê de Política Monetária (Copom) divulgará sua decisão de juros também nesta quarta, a partir das 18h (horário de Brasília), com o mercado apostando em um corte de 0,5 ponto percentual na Selic. O BC vendeu todos os 580 milhões de dólares ofertados em moeda física nesta quarta-feira e negociou ainda todos os 11.600 contratos de swap cambial reverso ofertados —nos quais assume posição comprada em dólar. Ibovespa recua A bolsa paulista mostrava fraqueza nos primeiros negócios desta quarta-feira, sugerindo alguma cautela antes de decisões de política monetária nos Estados Unidos e no Brasil. Às 10:04, o Ibovespa caía 0,11 %, a 104.503,57 pontos. Wall Street Os mercados de ações dos Estados Unidos operavam sob pressão nesta quarta-feira, depois de a FedEx emitir um alerta de lucro, enquanto investidores aguardavam a decisão de política monetária do Federal Reserve numa semana mais delicada para os mercados globais. Às 11:59 (horário de Brasília), o índice Dow Jones caía 0,22%, a 27.052 pontos, enquanto o S&P 500 perdia 0,195296%, a 3.000 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq recuava 0,29%, a 8.162 pontos. As ações da FedEx caíam 13%, a caminho da maior queda percentual diária desde a crise financeira, depois que a empresa culpou tensões comerciais entre EUA e China e o fim de seu contrato para entrega de produtos da Amazon.com por sua previsão fraca de lucro para o ano inteiro. As ações da FedEx exerciam a maior pressão de baixa no índice S&P 500 e influenciavam na queda de 1,4% nas ações da United Parcel Service. O setor industrial como um todo tinha queda de 0,57%.
Edições digital e impressa
 
 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo