Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Dólar dispara diante temor de outro aumento na taxa de juros dos EUA

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Segunda, 09 de Maio de 2022 às 11:51, por: CdB

Às 9h06, o dólar à vista avançava 1,40%, a R$ 5,1442 na venda. A moeda chegou a tocar os R$ 5,1587 na venda já nos primeiros minutos de negociação. Na B3, às 9h05 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 1,21%, a R$ 5,1785. Já o Ibovespa, principal índice da B3, operava em queda nesta manhã.

Por Redação, com Reuters - de São Paulo
O dólar disparava, logo após a abertura desta segunda-feira, e chegou a superar a marca de R$ 5,15 em meio ao galope internacional da moeda norte-americana. O movimento era impulsionado pela perspectiva de endurecimento da política monetária do Federal Reserve (Fed, o Banco Central norte-americano); além dos temores de uma desaceleração econômica global.
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A taxa de juros em alta, nos EUA, tem elevado a cotação do dólar no Brasil
Às 9h06, o dólar à vista avançava 1,40%, a R$ 5,1442 na venda. A moeda chegou a tocar os R$ 5,1587 na venda já nos primeiros minutos de negociação. Na B3, às 9h05 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 1,21%, a R$ 5,1785. Já o Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, operava em queda nesta manhã, dando continuidade ao pessimismo da semana passada. Às 11h08, o Ibovespa recuava 2%, a 103.033 pontos

Mau humor

A moeda norte-americana spot fechou a última sessão, na sexta-feira, em alta de 1,13%, a R$ 5,0733, maior valor para um encerramento desde 16 de março (R$ 5,0917). A semana passada foi marcada por decisões de política monetária no Brasil e nos EUA, com o mau humor predominando entre os investidores frente aos riscos de uma alta de juros mais agressiva que possa trazer impactos negativos para o ritmo da atividade econômica em escala global. No mercado local, a aversão ao risco contribuiu para a valorização de 2,65% do dólar no acumulado da semana, com a moeda encerrando na sexta cotada a R$ 5,074 para venda. A B3, contudo, teve desvalorização de 2,54% na última semana, com a forte alta das ações da Petrobras no pregão anterior impedindo uma baixa ainda maior. Os papéis da estatal avançaram mais de 3%, depois de a companhia ter reportado um lucro líquido de R$ 44,5 bilhões no primeiro trimestre do ano.

Investidores

Na quarta-feira da semana passada, o Fed, elevou a taxa básica de juros norte-americanos em 0,50 ponto percentual, para um intervalo entre 0,75% e 1% ao ano, e, apesar de o presidente do BC norte-americano, Jerome Powell, ter declarado não considerar um aumento no ritmo de altas para 0,75 ponto, o mercado parece não ter comprado a versão do dirigente. Pesou adicionalmente para o humor dos investidores globais dados divulgados na sexta (6) que indicaram um mercado de trabalho forte nos Estados Unidos. Os números reforçaram a percepção de investidores sobre a necessidade de um aperto monetário mais agressivo a ser conduzido pelo Fed, com impactos negativos de juros mais altos para o ritmo da atividade econômica. Como resultado da maior preocupação sobre os juros nos Estados Unidos, o S&P 500 acumulou desvalorização de 0,20% no acumulado da última semana, e o Dow Jones, de 0,23%. O Nasdaq marcou perdas de 1,54% no período.
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