Dilma Rousseff presidirá o Banco, fundado em 2014, com um capital inicial de US$ 100 bilhões. Desde o início de 2020, o Brasil teve nove projetos de financiamento aprovados pela instituição bancária. O número representa US$ 4,4 bilhões em investimentos.
Por Redação - de Brasília
A presidenta deposta Dilma Rousseff (PT), alvo do golpe de Estado de 2016 que abriu espaço para o crescimento da extrema-direita no país, foi confirmada nesta sexta-feira como presidente do Banco de Desenvolvimento dos BRICS, o bloco econômico que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O nome da brasileira obteve apoio de todos os países do bloco para promover a substituição.
Dilma Rousseff presidirá o Banco, fundado em 2014, com um capital inicial de US$ 100 bilhões. Desde o início de 2020, o Brasil teve nove projetos de financiamento aprovados pela instituição bancária. O número representa US$ 4,4 bilhões em investimentos. O total de projetos coloca o Brasil no primeiro lugar entre os nove integrantes da instituição – China, Rússia, Índia, África do Sul e, desde 2021, Bangladesh, Egito, Emirados Árabes Unidos e Uruguai. Há, ainda, seis projetos em estudo.
De mudança
O Brasil, com a concordância dos demais países membros, já acertou com o atual presidente, o economista Marcos Troyjo, sua saída do cargo ainda neste mês. Lula quer que Dilma já esteja como presidente do banco quando ele visitar a China, em março.
Dilma concordou em se mudar para Xangai, de onde comandará o banco até 2025. Troyjo já foi convidado por Tarcísio de Freitas para ocupar um cargo no governo de São Paulo.