O montante se soma a outros US$ 50 milhões prometidos pelos EUA em fevereiro de 2023, por ocasião da visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a Washington, no início da atual gestão.
Por Redação, com ABr – de Manaus
Em sua última grande viagem internacional antes de deixar a Casa Branca para o republicano Donald Trump, o presidente democrata dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou neste domingo que o país destinará mais US$ 50 milhões (R$ 289,5 milhões) ao Fundo Amazônia, constituído por recursos — boa parte deles de origem internacional — para conservação da Floresta Amazônica no Brasil.

O montante se soma a outros US$ 50 milhões prometidos pelos EUA em fevereiro de 2023, por ocasião da visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a Washington, no início da atual gestão. Biden, no fim da tarde, embarcou para o Rio de Janeiro, onde participa da Cúpula do G20.
O mandato do democrata termina em janeiro de 2025, quando Trump assume o cargo de presidente. Ele derrotou a vice de Biden, Kamala Harris, e deve ir na direção contrária da política ambiental do atual chefe do Executivo norte-americano.
Viagem
A transferência de recursos ao Fundo Amazônia foi comunicado pela Casa Branca neste domingo, assim que Biden chegou a Manaus, na primeira viagem do tipo feita por um presidente dos Estados Unidos em exercício ao longo de sua História de mais de 400 anos.
O comunicado afirma que o novo aporte “elevará as contribuições totais dos EUA para o Fundo Amazônia para US$ 100 milhões”, mas que está sujeito a aprovação do Congresso. Até agora, as contribuições norte-americanas já depositadas foram de US$ 3 milhões (R$ 14,9 milhões, na cotação à época), em dezembro de 2023, e de US$ 47 milhões (R$ 256,9 milhões), em agosto de 2024, segundo dados do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), gestor do Fundo Amazônia.
Enquanto estava na capital amazonense, Biden anunciou ainda que a sua gestão cumpriu a promessa de aumentar o financiamento climático internacional dos EUA, chegando a mais de US$ 11 bilhões por ano até 2024, o que torna “os Estados Unidos o maior provedor bilateral de financiamento climático do mundo”, disse Biden.
— E com um aumento de mais de seis vezes em relação ao US$ 1,5 bilhão em financiamento climático que os EUA forneceram no ano fiscal de 2021 — concluiu.