Rio de Janeiro, 23 de Abril de 2025

Depoimento de ministro da CGU na CPI acaba em ataques e baixaria

Durante todo o depoimento, no entanto, Rosário já havia irritado ao máximo os senadores ao responder de forma petulante às perguntas dos integrantes da CPI. Entre outros momentos, o ministro afirmou que soube das suspeitas de irregularidades na compra da vacina indiana da Covaxin apenas em junho deste ano.

Terça, 21 de Setembro de 2021 às 14:28, por: CdB

Durante todo o depoimento, no entanto, Rosário já havia irritado ao máximo os senadores ao responder de forma petulante às perguntas dos integrantes da CPI. Entre outros momentos, o ministro afirmou que soube das suspeitas de irregularidades na compra da vacina indiana da Covaxin apenas em junho deste ano. 

Por Redação - de Brasília
A oitiva ao ministro da Controladoria-Geral da República (CGU), Wagner Rosário, terminou em bate-boca, nesta terça-feira, depois que ele chamou a senadora Simone Tebet (MDB-MS) de “descontrolada”. A parlamentar apontou uma série de erros do depoente, no escândalo da Covaxin.
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O ministro Wagner Rosário afrontou os senadores e a sessão foi interrompida após um bate-boca
Durante todo o depoimento, no entanto, Rosário já havia irritado ao máximo os senadores ao responder de forma petulante às perguntas dos integrantes da CPI. Entre outros momentos, o ministro afirmou que soube das suspeitas de irregularidades na compra da vacina indiana da Covaxin apenas em junho deste ano. O presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), o acusa  de prevaricação. O contrato do Ministério da Saúde com a Precisa Medicamentos para a compra da Covaxin é um dos principais focos da CPI. A data citada por Wagner Rosário chamou a atenção do presidente do colegiado. — Só em junho de 2021? — questionou Aziz. — Sim. Se o senhor sabia antes, ótimo, mas eu... os casos apareceram na imprensa no final de junho — rebateu o ministro.

Imprensa

Na semana passada, Omar Aziz acusou Wagner Rosário de prevaricação afirmando que a CGU havia acessado mensagens entre o lobista Marconny Faria com representantes da Precisa em junho do ano passado. Agora, o ministro respondeu diretamente o senador: — Não existe prevaricação, nem minha nem de nenhum servidor da CGU.  De acordo com o ministro, a Justiça autorizou o compartilhamento de informações da investigação com a CGU no dia 8 de julho de 2021 para encaminhar providências administrativas. O governo anunciou o cancelamento do contrato da Covaxin no dia 29 de julho após análise da CGU. A versão do ministro de que soube das suspeitas pela imprensa foi questionada por senadores logo no depoimento. Wagner Rosário citou que o caso surgiu na imprensa apenas em junho deste ano. — Pela imprensa, sim, mas pelo órgão que o senhor preside não — afirmou Simone Tebet. O requerimento foi apresentado pelo senador governista Eduardo Girão (Podemos-CE).
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