Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Depoimento de Anderson Torres é adiado para o início de fevereiro

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Segunda, 23 de Janeiro de 2023 às 13:36, por: CdB

A defesa de Torres já havia pedido a segunda oitiva para esta manhã, mas  foi adiado por ordem de Moraes. Por meio oficial, o ministro justificou que a nova data pretende “garantir o tempo necessário à defesa de Anderson Gustavo Torres para análise dos autos antes do interrogatório”.

Por Redação - de Brasília
Em despacho nesta segunda-feira, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes remarcou para 2 de fevereiro o depoimento do ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres. Havia a expectativa de que o também ex-ministro da Justiça do governo de Jair Bolsonaro fosse ouvido pela Polícia Federal nesta segunda-feira. Em um primeiro depoimento, na última quarta-feira, Torres usou o direito de permanecer calado.
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Anderson Torres encontra-se preso por suspeita de participação nos atos terroristas ocorridos na Praça dos Três Poderes
A defesa de Torres já havia pedido a segunda oitiva para esta manhã, mas  foi adiado por ordem de Moraes. Por meio oficial, o ministro justificou que a nova data pretende “garantir o tempo necessário à defesa de Anderson Gustavo Torres para análise dos autos antes do interrogatório”. Na decisão, o magistrado também permitiu que os advogados do ex-gestor tenham acesso às investigações. Torres permanece preso, preventivamente.

Três Poderes

O ex-ministro da Justiça no governo de Jair Bolsonaro (PL) é suspeito de ter se omitido na contenção dos atos terroristas na capital federal, no dia 8. Torres era o responsável pela Secretaria de Segurança Pública do DF, quando apoiadores do ex-presidente Bolsonaro invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes. O secretário deposto negou as acusações. Uma operação realizada pela PF em sua casa, dias após os atos terroristas, no entanto, encontrou a minuta de um decreto golpista, que visava instaurar estado de defesa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Uma clara tentativa de reversão da eleição que levou Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao terceiro mandato de presidente da República. 
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