Rio de Janeiro, 06 de Maio de 2025

Denúncia da PGR representa um alívio para Forças Armadas, diz Múcio

Segundo Múcio, a formalização da acusação pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, permite separar aqueles que estiveram envolvidos no golpe fracassado dos que não participaram da articulação para manter Bolsonaro no poder.

Quarta, 19 de Fevereiro de 2025 às 19:55, por: CdB

Segundo Múcio, a formalização da acusação pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, permite separar aqueles que estiveram envolvidos no golpe fracassado dos que não participaram da articulação para manter Bolsonaro no poder.

Por Redação – de Brasília

A denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros 23 militares, por participação na tentativa de impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), representa “o começo do fim” de um desgaste à imagem das Forças Armadas, afirmou o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, nesta quarta-feira.

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Ministro da Defesa, José Múcio elogia a peça acusatória da PGR contra militares golpistas

— É o começo do fim dessa etapa. Dá nome aos bois e tira a suspeição de quem não teve culpa — declarou o ministro ao canal norte-americano TV CNN Brasil.

Segundo Múcio, a formalização da acusação pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, permite separar aqueles que estiveram envolvidos no golpe fracassado dos que não participaram da articulação para manter Bolsonaro no poder.

 

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Trama golpista

Além de Bolsonaro, capitão reformado do Exército, foram denunciados os generais Walter Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil e da Defesa), Augusto Heleno (ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional), Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa), Mário Fernandes (secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência) e o almirante Almir Garnier, ex-comandante da Marinha.

De acordo com a denúncia, Paulo Sérgio Nogueira reuniu os comandantes das Forças Armadas com o objetivo de consolidar a trama golpista, contando com a adesão de Garnier.

A PGR também aponta que a organização criminosa responsável pelo plano financiou ataques virtuais contra os então comandantes do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes, e da Aeronáutica, Carlos Baptista Júnior, como forma de pressioná-los a participar da intentona contra a democracia.

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