Rio de Janeiro, 25 de Novembro de 2024

Cresce a tendência de retorno do horário de verão, no ano que vem

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Quarta, 09 de Novembro de 2022 às 11:42, por: CdB

O horário de verão, tradicional no país desde 1985, foi interrompido por um decreto do presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2019, e o seu possível retorno, a partir do ano que vem, voltou ao debate nesta semana. Comerciantes, sobretudo donos de bares e restaurantes, pedem pela sua volta.

Por Redação - de Brasília
Mais de 2,3 milhões de pessoas votaram entre segunda-feira e a véspera, e 66% são favoráveis ao retorno do horário de verão, de acordo com a enquete promovida pelo presidente da república eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em uma rede social. Lula é francamente favorável ao retorno da medida, conforme já deixou claro em uma série de declarações.
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O fim do horário de verão foi definido por um decreto de Jair Bolsonaro (PL)
O horário de verão, tradicional no país desde 1985, foi interrompido por um decreto do presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2019, e o seu possível retorno, a partir do ano que vem, voltou ao debate nesta semana. Comerciantes, sobretudo donos de bares e restaurantes, pedem pela sua volta, e economistas, assim como especialistas em segurança pública, apontam vantagens com a medida.

Saúde

Essa sensação de uma hora extra de luminosidade ao longo dia é a que enche os comerciantes de esperança. Entidades como a Associação de Bares e Restaurantes (Abrasel) e a Confederação Nacional de Turismo (CNTur) têm cobrado o retorno do horário de verão. Mas há alguns senões quanto à saúde da população. Alguns médicos são mais reticentes e citam possíveis problemas de saúde, embora estejam muito longe da unanimidade. — A principal consequência dessa mudança é a privação do sono, que afeta a quantidade de horas dormidas e a qualidade. A pessoa, então, rende menos no dia seguinte e perde o seu desempenho intelectual. Quando você encerra o expediente ou chega em casa à tarde, a tendência natural é que vá dormir mais tarde, e é preciso disciplina para regular esse horário —resumiu a jornalistas o médico geriatra e clínico geral Paulo Camiz, professor da USP e do Hospital das Clínicas de São Paulo.
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