Os contratos futuros do petróleo caíam nesta terça-feira, mas com suspense no mercado devido à ameaça de retaliação após os ataques sobre instalações de petróleo da Arábia Saudita que reduziram pela metade a produção do país e provocaram um aumento de preços que não era visto há décadas.
Ataques de sábado provocaram um grande choque sobre a oferta em um mercado que nos últimos meses se preocupava com a demanda e com o crescimento global fraco.
Por Redação, com Reuters - de São Paulo
Os contratos futuros do petróleo caíam nesta terça-feira, mas com suspense no mercado devido à ameaça de retaliação após os ataques sobre instalações de petróleo da Arábia Saudita que reduziram pela metade a produção do país e provocaram um aumento de preços que não era visto há décadas.
Os ataques de sábado provocaram um grande choque sobre a oferta em um mercado que nos últimos meses se preocupava com a demanda e com o crescimento global fraco
Os ataques de sábado provocaram um grande choque sobre a oferta em um mercado que nos últimos meses se preocupava com a demanda e com o crescimento global fraco. O petróleo chegou a subir 20% na segunda-feira.
O petróleo Brent recuava US$ 1,04, ou 1,51%, a US$ 67,98 por barril petróleo Brent recuava US$ 0,97, ou 1,41%, a US$ 68,05 por barril, às 10:03 (horário de Brasília).O petróleo dos Estados Unidos caía US$ 0,91, ou 1,45%, a US$ 61,99 por barrilO petróleo dos Estados Unidos caía US$ 0,86, ou 1,37%, a US$ 62,04 por barril.
Mais cedo, ambos os contratos de referência chegaram a cair 2%.
Logo após os ataques, a produtora estatal Saudi Aramco disse a algumas refinarias asiáticas que cumprirá seus compromissos de petróleo, embora possivelmente com algumas mudanças, disseram fontes.
Mas não foi dado um cronograma específico para a retomada da produção total do país, que é o maior exportador de petróleo do mundo e, geralmente, o fornecedor de última instância.
O ministro da energia saudita, o príncipe Abdulaziz bin Salman, realizará uma entrevista coletiva ainda nesta semana.
- Todos os olhares estarão voltados para a coletiva de imprensa saudita -, disse Samuel Ciszuk, sócio fundador da ELS Analysis, de Estocolmo.