Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Conselho da União Europeia aprova sanções contra Irã

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Segunda, 17 de Outubro de 2022 às 09:14, por: CdB

As medidas restritivas atingiriam 11 pessoas e quatro instituições de Teerã e, como de costume, os afetados terão restrições de entrada nos países do bloco europeu e o congelamento de bens na União Europeia.

Por Redação, com ANSA - de Bruxelas

O Conselho de Assuntos Estrangeiros da União Europeia aprovou um novo pacote de sanções contra o Irã por conta da repressão aos protestos populares por conta da morte da jovem Mahsa Amini, informam fontes ligadas ao bloco nesta segunda-feira.

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Amini morreu enquanto estava sob custódia da 'polícia da moral'

As medidas restritivas atingiriam 11 pessoas e quatro instituições de Teerã e, como de costume, os afetados terão restrições de entrada nos países do bloco europeu e o congelamento de bens na União Europeia.

Entre os destinatários das punições, está a "chamada polícia moral, uma palavra que não é verdadeiramente apropriada quando se olham os crimes cometidos", informou a ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock.

Protestos

Os protestos começaram no Irã em 16 de setembro após a morte da jovem Amini, 22 anos, ter sido confirmada. A iraniana foi detida pela "polícia da moral e bons costumes" por não estar usando o véu islâmico de maneira correta. Ainda sob custódia, foi levada a um hospital inconsciente e morreu três dias depois da internação.

Desde então, milhares de pessoas foram às ruas pedindo por mais direitos para as mulheres e pela equidade de tratamento.

Desde a Revolução Iraniana de 1979, as mulheres são obrigadas a usar a vestimenta islâmica, mesmo não professando a religião ou sendo estrangeiras, seguindo as regras determinadas pelo governo.

As manifestações foram reprimidas de maneira violenta e, segundo ONGs independentes que atuam no país, mais de 150 pessoas foram assassinadas nos protestos. O governo iraniano, que diz que Amini morreu por "uma doença", confirma cerca de 30 óbitos.

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