Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Conquista do grau de investimento é ‘meta central’ do governo, diz BNDES

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Quarta, 23 de Outubro de 2024 às 20:17, por: CdB

Segundo Mercadante, embora a recente elevação da nota do Brasil pela agência de risco Moody’s tenha sido um avanço importante, o país ainda precisará “fazer a lição de casa” para consolidar essa conquista. “A Moody’s deu um impulso relevante, mas ainda temos desafios”, disse.

Por Redação – de São Paulo

Presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o economista Aloizio Mercadante afirmou, nesta terça-feira, que a conquista do grau de investimento deve ser a “meta central” do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A declaração aconteceu durante a abertura de um seminário promovido pela agência norte-americana de notícias Bloomberg, na capital paulista, que contou com a presença de Michael Bloomberg, fundador do grupo e ex-prefeito de Nova York (NY-EUA).

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Mercadante, que comanda o BNDES, é nome de confiança do presidente Lula

Segundo Mercadante, embora a recente elevação da nota do Brasil pela agência de risco Moody’s tenha sido um avanço importante, o país ainda precisará “fazer a lição de casa” para consolidar essa conquista.

— A Moody’s deu um impulso relevante, mas ainda temos desafios, especialmente no que diz respeito à vulnerabilidade fiscal — apontou Mercadante, ao destacar que a responsabilidade fiscal deve ser prioridade em um cenário de incertezas.

 

Calmantes

O Brasil atingiu um recorde de arrecadação em setembro, com mais de R$ 203 bilhões em impostos, o que representa um fôlego para alcançar o superávit fiscal. No entanto, Mercadante foi realista quanto ao cenário futuro.

— Precisaremos cortar despesas — afirmou o executivo ao diário conservador paulistano O Estado de S. Paulo.

Mercadante fez, por fim, uma crítica às projeções pessimistas sobre o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), que vêm sendo revisadas para cima nos últimos meses.

— Os pessimistas têm errado demais nas previsões para o PIB. Vamos disponibilizar uma linha de crédito para que eles possam comprar calmantes — brincou, arrancando risadas e aplausos do auditório, lotado de empresários.

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