O cardeal arcebispo do Rio, D. Orani Tempesta celebrou a missa na Catedral Metropolitana. A missa durou quase duas horas e durante a homilia, D. Orani ao lembrar das nuvens que encobriram o Cristo hoje, disse que “nessa época de pandemia, já olhando com otimismo, com confiança na imunização (da população), os tempos que virão.
Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro
Devido ao tempo fechado no Rio, com chuva prevista para todo o dia e o céu encoberto, cobrindo a imagem do Cristo, a missa dos 90 anos do Cristo Redentor marcada para as 8h da manhã foi transferida para a Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro, na Avenida Chile, região central da cidade. O cardeal arcebispo do Rio, D. Orani Tempesta celebrou a missa na Catedral Metropolitana. A missa durou quase duas horas e durante a homilia, D. Orani ao lembrar das nuvens que encobriram o Cristo hoje, disse que “nessa época de pandemia, já olhando com otimismo, com confiança na imunização (da população), os tempos que virão, espero que se confirmem que nós queríamos também enxergar isso: das nuvens tenebrosas que nós tivemos no ano passado e que de certa já vão diminuindo nesse ano, nós queremos ver também a presença do Senhor em nossas vidas de esperança e confiança no amanhã”. Em outro trecho, o cardeal arcebispo disse que em tempos de polarizações, de ódios, de rancores, de situações diversas, celebrar 90 anos da inauguração do Cristo Redentor, “nós queremos também nos comprometer hoje a ajudar o Brasil a ser cada vez mais um país que acolhe e constrói pontes, para convivermos com os diferentes, uns com os outros, e aquilo que suscita a imagem do Redentor de braços abertos, além da fé, em Cristo Jesus, falam que os braços abertos possam ajudar o país, o mundo, a ver que é possível olhar com fraternidade, uns com os outros, e seria um sonho que nós somos chamados a acalentar”. Ao término da missa, as autoridades presentes foram chamadas a falar. Entre elas, o ministro do Meio Ambiente, Jorge Álvaro Pereira Leite. O ministro disse que o presidente Jair Bolsonaro pediu a ele, num encontro na semana passada, para trazer uma solução definitiva para a área onde se encontra o Santuário do Cristo Redentor. No dia 11 de setembro último, o padre Omar Raposo e comitiva foram impedidos de acessar o Santuário Cristo Redentor. Eles se dirigiam ao local para um batizado, a ser realizado nos pés do Cristo, e foram barrados por seguranças do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que faz a gestão do Parque Nacional da Tijuca.O padre Omar disse que tinha comunicado ao ICMBio que seria realizada à cerimônia, mas isso só foi resolvido cerca de 2h30 depois. O ministro disse que o presidente Bolsonaro pediu uma atenção especial e com apoio de todos e da Mitra Diocesana “vamos achar essa solução definitiva para trazer harmonia ao local do Santuário do Cristo Redentor”. O ministro foi muito aplaudido e disse que o Cristo é um símbolo dessa cidade, do Brasil e de um país de braços abertos e não é por coincidência que esse símbolo “em uma escultura de concreto está na sala da minha casa”.