Segunda, 12 de Setembro de 2022 às 13:29, por: CdB
O único resultado mais alto foi em 2014. No ano em que a presidenta deposta Dilma Rousseff (PT) foi reeleita, a Bolsa teve o melhor resultado nessa janela de dois meses desde 2002, registrando uma alta de 15,27%, de acordo com dados compilados pela Clear Corretora e divulgado, nesta segunda-feira. O único resultado mais alto foi em 2014, ano em que Dilma Rousseff (PT) foi reeleita.
Por Redação - de São Paulo
O índice Ibovespa – referência para o mercado brasileiro – registrou a segunda maior alta nos últimos dois meses, na comparação com os demais pleitos presidenciais dos últimos 20 anos. De julho a agosto deste ano, a alta foi de 11,14%. No período, o índice, principal da bolsa de valores brasileira, passou de 98.542 pontos, em 1.º de julho, para 109.523 pontos, em 31 de agosto.
O único resultado mais alto foi em 2014. No ano em que Dilma Rousseff (PT) foi reeleita, a Bolsa teve o melhor resultado nessa janela de dois meses desde 2002, registrando uma alta de 15,27%, de acordo com dados compilados pela Clear Corretora e divulgado, nesta segunda-feira, em reportagem do diário conservador paulistano O Estado de S. Paulo.
Ano eleitoral
Em 2018, quando Jair Bolsonaro venceu nas urnas eletrônicas, a Bolsa paulista subiu 5,38% entre julho e agosto. Quando considerados os dados acumulados para cada ano – sempre para o período de janeiro a agosto –, o resultado de 2014 também se destaca: naquele ano, o Ibovespa teve alta de 18,96% nos primeiros oito meses.
Para William Eid, diretor do centro de estudos em finanças da Fundação Getúlio Vargas (FGV), não há um padrão de movimentos na bolsa brasileira em anos eleitorais.
— A volatilidade da bolsa depende muito da incerteza que a eleição traz. Se os dois tiverem o mesmo programa, a mesma expectativa do mercado, não há mudança. Se houver um na frente que o mercado considere aceitável, a oscilação é menor — conclui.