Pequim e Washington estão em negociações para resolver uma longa disputa de auditoria. As ações deslistadas da American Depository Shares (ADS) são a China Life Insurance Co.; PetroChina Co.; além das gigantes China Petroleum; Chemical Corp.; Aluminum Corp. e a Sinopec Shanghai Petrochemical Co.
Por Redação, com agências internacionais - de Nova York, NY-EUA, e Pequim
O pregão das bolsas de valores norte-americanas amanhece, nesta segunda-feira, sem cinco das maiores empresas estatais da China. Juntas, as companhias anunciaram, na véspera, que deixaram a Bolsa de Nova York (Nyse). As estatais chinesas têm, reunidas, US$ 318,5 bilhões em valor de mercado.
As ações deslistadas da American Depository Shares (ADS) são a China Life Insurance Co.; PetroChina Co.; além das gigantes China Petroleum; Chemical Corp.; Aluminum Corp. e a Sinopec Shanghai Petrochemical Co.
A Comissão Reguladora de Valores Mobiliários da China (SCRC, equivalente à CVM brasileira) comentou as decisões.
Mercados
— A listagem e a deslistagem são práticas comuns no mercado de capitais. De acordo com os anúncios dessas empresas, elas cumpriram rigorosamente as regras e regulamentos relevantes dos EUA desde que foram listadas nos mercados dos EUA, e as decisões de exclusão foram tomadas por considerações comerciais — disse um funcionário do CSRC, em resposta à agência chinesa de notícias Xinhua.
O plano de fechamento de capital não prejudicará a capacidade dessas empresas de levantar fundos por meio dos mercados de capitais domésticos e estrangeiros, segundo a fonte.
— Essas empresas estão listadas em vários mercados e apenas uma pequena parte de seus títulos é negociada nos mercados dos EUA — acrescentou o funcionário.
Auditoria
Pequim e Washington estão em negociações para resolver uma longa disputa de auditoria que pode resultar na expulsão de empresas chinesas das bolsas norte-americanas se não cumprirem as regras legais norte-americanas, informa ainda a agência russa de notícias Sputnik.
Os anúncios das companhias ocorrem menos de dois anos para o fim do prazo que os EUA deram às empresas chinesas, para aceitem uma supervisão de autoridades regulatórias norte-americanas, em território chinês.