No sábado, o Hamas aceitou uma sugestão dos EUA para iniciar conversações sobre a liberação de reféns israelenses 16 dias após a primeira fase de um acordo destinado a pôr fim à guerra em Gaza.
Por Redação, com Sputnik – de Washington
O diretor da Agência Central de Inteligência dos EUA, William Burns, visitará a capital do Qatar, Doha, na próxima semana para participar de negociações sobre um acordo de reféns e um cessar-fogo na Faixa de Gaza.
A notícia foi publicada no sábado pelo portal de notícias Axios, que citou fontes.
Segundo informações veiculadas no site, a reunião também contará com a presença do primeiro-ministro e ministro das Relações Exteriores do Qatar, Mohammed bin Abdulrahman bin Jassim al-Thani, do chefe da Inteligência de Israel (Mossad), David Barnea, e do chefe do Serviço Geral de Inteligência do Egito, Abbas Kamel.
A publicação acrescentou que “autoridades israelenses e norte-americanas estão mais otimistas do que antes de que as últimas discussões com os líderes do movimento palestino Hamas podem levar a um acordo”.
A principal questão problemática é a demanda do Hamas de que os Estados Unidos, Egito e Qatar forneçam compromissos por escrito de que as negociações sobre o segundo estágio do acordo continuarão sem limite de tempo enquanto o primeiro estágio do acordo estiver em andamento, diz o artigo. No entanto, Israel acredita que essa questão pode e deve ser resolvida para avançar para negociações detalhadas sobre a implementação do acordo.
Sugestão dos EUA
No sábado, o Hamas aceitou uma sugestão dos EUA para iniciar conversações sobre a liberação de reféns israelenses 16 dias após a primeira fase de um acordo destinado a pôr fim à guerra em Gaza.
O movimento palestino teria abandonado a exigência de que Israel primeiro se comprometesse com um cessar-fogo permanente antes de assinar o acordo, e permitiria que as negociações chegassem a esse ponto durante a primeira fase de seis semanas.
Na sexta-feira, o gabinete do premiê israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou que as conversações continuariam na próxima semana e sublinhou que ainda existiam divergências entre os dois lados.