Salomão, que assumiu a Corregedoria em um contexto de questionamentos sobre a atuação da Lava Jato, busca desvendar o destino de alguns bilhões de reais obtidos por meio de acordos de leniência, suspeitos e alvo de novas invetigações.
Por Redação - de Brasília
Corregedor do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o ministro Luis Felipe Salomão deve pedir em breve a quebra do sigilo bancário do ex-juiz suspeito e incompetente, hoje senador, Sergio Moro (UB-PR) e do ex-procurador da Lava Jato e deputado federal cassado Deltan Dallagnol (Podemos-PR).
Após o CNJ constatar uma “gestão caótica” do dinheiro da Lava Jato, o corregedor busca entender o destino das quantias que teriam desaparecido das contas judiciais da 13ª Vara Federal de Curitiba.
Salomão, que assumiu a Corregedoria em um contexto de questionamentos sobre a atuação da Lava Jato, busca desvendar o destino de alguns bilhões de reais obtidos por meio de acordos de leniência, suspeitos e alvo de novas invetigações.
As alegações de que parte desses recursos teria sido “devolvida” para a Petrobras levantam dúvidas sobre a legalidade e a transparência dos procedimentos. Suspeita-se também que a 13ª Vara Federal de Curitiba tenha sido utilizada para lavagem de dinheiro.
Ex-juiz
Há um mês, em sessão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro (8/1) que ouvia o hacker Walter Delgatti Neto, o senador Sergio Moro (União-PR) ouviu do depoente que ele era um "criminoso contumaz" e, em resposta, foi chamado pelo ex-juiz de “bandido".
Delgatti Neto ficou conhecido como o hacker da "Vaza Jato", em 2019, quando invadiu dispositivos eletrônicos e vazou mensagens do ex-juiz Sergio Moro a integrantes da Lava Jato e outras autoridades envolvidas nas ações.
— Li a parte privada e posso dizer que o senhor é um criminoso contumaz, cometeu diversas irregularidades e crimes — resumiu o hacker.