Rio de Janeiro, 05 de Dezembro de 2025

Cesta básica fica mais cara na maioria dos Estados, segundo pesquisa

No mês passado, as principais altas foram registradas em Porto Alegre (5,02%), Florianópolis (3,65%), Goiânia (3,53%), Brasília (3,43%) e Fortaleza (3,38%). Houve redução em Natal (-1,48%), Salvador (-0,91%) e Belém (-0,57%). O maior custo da cesta foi o de São Paulo (R$ 794,68) e o menor, em Aracaju (R$ 553,89).

Sexta, 05 de Maio de 2023 às 14:47, por: CdB

No mês passado, as principais altas foram registradas em Porto Alegre (5,02%), Florianópolis (3,65%), Goiânia (3,53%), Brasília (3,43%) e Fortaleza (3,38%). Houve redução em Natal (-1,48%), Salvador (-0,91%) e Belém (-0,57%). O maior custo da cesta foi o de São Paulo (R$ 794,68) e o menor, em Aracaju (R$ 553,89).


Por Redação - de São Paulo

De março para abril, o custo médio da cesta básica subiu em 14 das 17 capitais pesquisadas pelo Dieese, segundo levantamento divulgado nesta sexta-feira. Já na comparação com abril de 2022, os preços caíram em nove e aumentaram em oito cidades. Nos primeiros quatro meses do ano, alta em 11 e queda em seis capitais.

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O preço da cesta básica teve variação para cima, devido ao aumento nos preços dos combustíveis


No mês passado, as principais altas foram registradas em Porto Alegre (5,02%), Florianópolis (3,65%), Goiânia (3,53%), Brasília (3,43%) e Fortaleza (3,38%). Houve redução em Natal (-1,48%), Salvador (-0,91%) e Belém (-0,57%). O maior custo da cesta foi o de São Paulo (R$ 794,68) e o menor, em Aracaju (R$ 553,89). No Norte-Nordeste, a composição é diferente.

Salário mínimo


Na comparação com abril do ano passado, as quedas variaram de -0,08% (Recife) a -6,12% (Curitiba). As altas, de 0,44% (Aracaju) a 8,27% (Belém). Em São Paulo, a cesta varia 0,43% no ano e -1,16% em 12 meses.

Assim, com base na cesta mais cara, o Dieese calculou em R$ 6.676,11 o salário mínimo necessário para as despesas básicas de uma família de quatro integrantes. Isso equivale a 5,13 vezes o mínimo, que até o mês passado era de R$ 1.302. A proporção aumentou em relação a março (5,05 vezes) e caiu ante abril de 2022 (5,57).

Renda líquida


Também em abril, o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi de 114 horas e 59 minutos. Mais do que em março (112 horas e 53 minutos) e menos do que um ano atrás (124 horas e 8 minutos). O trabalhador remunerado pelo salário mínimo comprometeu 56,51% de seu rendimento líquido com os produtos. Novamente, mais do que no mês anterior (55,47%) e menos do que em abril de 2022 (61%).

Entre os produtos, o preço do feijão, por exemplo, subiu em todas as capitais, tanto em abril como em 12 meses. Já o da batata aumentou na maioria das cidades, assim como o do tomate. Farinha de mandioca, açúcar refinado e leite integral também tiveram tendência de alta.

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