O deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCU – RJ) Domingos Brazão e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa estão presos desde o dia 24 de março.
Por Redação, com Brasil de Fato – do Rio de Janeiro
Nesta sexta-feira, a prisão dos apontados pela Polícia Federal como mandantes dos assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes completa dois meses. Para marcar a data, parlamentares progressistas, pesquisadores e o Instituto Marielle Franco realizarão o ato “Com milícia não tem jogo” no Centro da capital fluminense.
De acordo com os organizadores, houve um debate público, na praça da Cinelândia, com participação do filósofo Vladimir Safatle, da antropóloga Jaqueline Muniz, do antropólogo Luiz Eduardo Soares, da jornalista Vera Araújo, do sociólogo Daniel Hirata, do jornalista Rafael Soares e da diretora executiva do Instituto Marielle Franco, Ligia Batista.
A mediação do encontro ficou a cargo do deputado federal Tarcísio Motta (Psol-RJ) e contou com representantes dos partidos engajados na campanha “Com milícia não tem jogo”.
Mandantes do crime
O deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCU – RJ) Domingos Brazão e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa estão presos desde o dia 24 de março após a investigação da Polícia Federal apontar os irmãos Brazão como mandantes do crime, e Barbosa como “mentor intelectual” dos assassinatos.
Em maio, os três suspeitos foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR). O material está sob análise do Supremo Tribunal Federal (STF). Se for aceita, uma ação penal será aberta, e os três passam a ser réus pelo crime na Corte.
Serviço:
Ato “Com milícia não tem jogo”
Data: 24/5
Horário:18h30
Local: Praça da Cinelândia, Centro do Rio de Janeiro