Cinco policiais militares foram denunciados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) por terem alterado a cena do homicídio. Na época, a família de Kathlen acusou policiais de efetuarem os disparos que mataram a jovem quando ela caminhava pela rua com a avó.
Por Redação, com Brasil de Fato - do Rio de Janeiro
Marcada para segunda-feira, a primeira audiência sobre a acusação de fraude processual cometida por policiais na morte da jovem Kathlen Romeu teve que ser adiada. A jovem de 24 anos estava grávida de quatro meses quando foi baleada na cabeça, no Complexo do Lins, Zona Norte do Rio de Janeiro, em junho do ano passado. A sessão foi cancelada por um erro processual. Segundo o portal G1, houve uma falha na formação do Conselho de Sentença da Auditoria da Justiça Militar e o tribunal precisou realizar um novo sorteio. O conselho é formado por quatro oficiais da PM e um juiz civil. A audiência foi remarcada para o dia 16 de maio. Os réus do caso são o capitão Jeanderson Corrêa Sodré; os cabos Rodrigo Correia Frias, Cláudio da Silva Scanfela e Marcos da Silva Salviano; e o sargento Rafael Chaves Oliveira. Muito emocionada, Jackeline Oliveira, mãe de Kathlen, disse ao portal G1 que sentimento da família é de "frustração total". "São dez meses e, quando você pensa que vai, não acontece. Agora é aguardar até o dia 16 de maio. Acho que pedir calma para a família, nesse momento, é inapropriado. Tira a vida em dois segundos e fica postergando para fazer uma audiência", lamentou.