Vítimas foram levadas até a UPA da Taquara. Ainda não se sabe o estado de saúde delas.
Por Redação, com Agenda do Poder – do Rio de Janeiro
Mãe e filha foram baleadas em um carro atingido por mais de 30 tiros na quinta-feira em Colônia, Jacarepaguá, Zona Sudoeste do Rio.
Elas foram socorridas e levadas para a UPA da Taquara, segundo a PM. Ainda não há informações sobre o estado de saúde das vítimas.
Procurada, a PM informou que o caso foi registrado como tentativa de homicídio. Mas ainda não há detalhes sobre as circunstâncias ou motivação do atentado. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.
Um vídeo obtido pela reportagem mostra o momento em que testemunhas se aproximam do veículo crivado de tiros. Com a voz ofegante, uma mulher se aproxima do carro.
“Tem sangue aí, não encosta no carro”, alerta uma outra testemunha. “Foram baleadas, foi muito tiro. Olha ali. Ainda tinha uma mulher lá dentro. Ali, o chinelo da mulher”, complementa, enquanto as imagens exibem o calçado no local do carona do veículo.
Carro roubado e dono preso
Segundo a Polícia Civil, o veículo era roubado. O dono, que seria marido da mulher ferida, foi autuado em flagrante pelos crimes de receptação e adulteração de sinal identificador de veículo.
“Ele encontra-se preso sob custódia em uma unidade de saúde. O caso foi encaminhado à Justiça”, diz a nota.
Casal é rendido por bandidos armados em assalto na Penha
Quatro bandidos armados assaltaram um casal que trafegava de moto pela Praça do Iapi, na Penha, Zona Norte do Rio, na noite de quinta-feira. Moradores de prédios do entorno filmaram a ação.
Nas imagens, os bandidos abordam e miram as vítimas, que erguem os braços. Em seguida, eles sobem na moto, levam o veículo e fogem. Ainda no vídeo é possível ouvir a mulher chorando após o roubo.
O assalto ocorreu na Praça Santa Emiliana, mais conhecida como Iapi, em frente a uma cabine da Companhia Independente (CIA) do 16º BPM (Penha). Apesar da proximidade, a Polícia Militar informou que não recebeu acionamento para o caso.
Região conflagrada
O crime ocorre três dias após a maior operação já realizada contra o Comando Vermelho no Rio, que transformou os complexos do Alemão e da Penha em cenário de guerra na última terça-feira. A ação conjunta das polícias Civil e Militar e do governo estadual mobilizou 2,5 mil agentes, resultou em 81 prisões e 121 mortes, entre elas, as de quatro policiais, dois civis e dois agentes do Bope.
A Penha segue como uma das áreas mais conflagradas da capital. Segundo dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), a Área Integrada de Segurança Pública (AISP) 16, que abrange o bairro, registrou 66 roubos de veículos em setembro de 2025, contra 180 no mesmo mês do ano passado, uma queda de 63%.
Apesar da redução, moradores continuam se questionando sobre a violência armada que assola a região: “Aí eu pergunto: o que mudou após a operação? Iapi pra quem não conhece é entre Olaria e Penha, vocês percebem que nem na Penha a violência diminuiu. E aí?”, questionou um.
Outros comentaram sobre a insegurança em áreas com presença militar: ”Ah não estou acreditando, cara. Não tem nem 100 metros da polícia”, disse outro.
Procurada, a Polícia Civil ainda não respondeu até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto.
