A embaixada chinesa em Islamabad apelou a uma investigação e advertiu os cidadãos chineses para evitarem os lugares públicos, e mais uma vez instou o Paquistão a fazer mais na cooperação contra o terrorismo e a tomar medidas de segurança.
Por Redação, com Sputnik - de Cabul/Pequim
Um ataque suicida contra engenheiros chineses no Paquistão na semana passada aumentou as preocupações de Pequim com o agravamento da situação de segurança na região, dado que já houve atentados parecidos.
Na última sexta-feira, duas crianças paquistanesas e um cidadão chinês estiveram entre as vítimas do ataque a uma caravana de veículos na área de Gwadar, no sudoeste do Paquistão, conforme a Reuters. O Exército de Libertação do Baluchistão, uma organização separatista militante, assumiu a responsabilidade pelo ataque.
A embaixada chinesa em Islamabad apelou a uma investigação e advertiu os cidadãos chineses para evitarem os lugares públicos, e mais uma vez instou o Paquistão a fazer mais na cooperação contra o terrorismo e a tomar medidas de segurança.
Na explosão de um ônibus no mês passado no Paquistão morreram 13 pessoas, incluindo nove cidadãos chineses envolvidos em projetos hidrelétricos em Dasu. A China afirma que foi o maior ataque contra os chineses que trabalham nos investimentos no exterior nos últimos anos, enquanto o Paquistão acusou na semana passada as agências de inteligência da Índia e do Afeganistão.
Andrew Small, investigador sênior do programa do Fundo Marshall Alemão para a Ásia, disse que os ataques seriam preocupantes para a China e que Pequim associa a deterioração da situação de segurança com o caos no Afeganistão, país vizinho do Paquistão, de acordo com South China Morning Post.
– Espera-se que a retirada dos EUA e a situação em torno da saída atraiam ameaças de segurança elevadas para o Corredor Econômico China-Paquistão – segundo Small.