Rio de Janeiro, 16 de Março de 2025

Cade libera a Brookfield para compra de energia solar no Nordeste

Arquivado em:
Terça, 28 de Janeiro de 2020 às 10:07, por: CdB

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições o negócio, pelo qual a Brookfield assumirá empreendimentos em fase pré-operacional detidos pela Alex Newen, uma empresa do grupo de engenharia e construção Steelcons, segundo publicação no Diário Oficial da União.

 
Por Redação - de Brasília
  O grupo canadense Brookfield recebeu, nesta terça-feira, autorização do órgão brasileiro de defesa da concorrência para aquisição de um conjunto de projetos de energia solar no Nordeste do Brasil.
painel-solar.jpg
O crescimento do setor de energia fotovoltaica se consolida no país
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições o negócio, pelo qual a Brookfield assumirá empreendimentos em fase pré-operacional detidos pela Alex Newen, uma empresa do grupo de engenharia e construção Steelcons, segundo publicação no Diário Oficial da União. Os projetos solares envolvidos na transação, do complexo Alex, a ser construído no Ceará, somarão capacidade instalada total de 278 megawatts, segundo parecer do órgão estatal.

Investimento

A aquisição marca mais um movimento dos canadenses da Brookfield para expandir a presença no setor elétrico do Brasil, onde a companhia possui significativa atuação, com ativos que vão desde hidrelétricas e parques eólicos até linhas de transmissão de eletricidade. O negócio também marca a entrada da companhia nos investimentos em energia solar no Brasil. O valor da transação pelos ativos da Steelcons não foi revelado pelo Cade. Procurada, a Brookfield não respondeu de imediato a um pedido de comentário. O investimento da Brookfield vem em momento em que a energia solar tem crescido rapidamente no Brasil, em meio a uma acelerada queda nos preços da tecnologia.

Competitividade

Empreendimentos solares respondem hoje por apenas 1,45% do parque gerador do país, mas os últimos dois leilões do governo brasileiro para contratar novos projetos de energia, em junho e outubro do ano passado, marcaram as primeiras ocasiões em que usinas solares tiveram o menor preço entre as fontes negociadas, superando parques eólicos e hidrelétricas em termos de competitividade. A Steelcons, empreiteira com sede em Campinas (SP), havia fechado a venda antecipada da energia de seus projetos solares em leilão realizado pelo governo federal em abril de 2018. Os empreendimentos precisam começar a produzir energia em janeiro de 2022.
Edições digital e impressa
 
 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo