Em um comunicado divulgado nesta quarta-feira, as autoridades da capital belga consideraram impossível, por razões de ordem pública, organizar o encontro no estádio Roi-Baudouin no dia 6 de setembro.
Por Redação, com ANSA – de Bruxelas
A cidade de Bruxelas se recusou a sediar uma partida válida pela Liga das Nações da Uefa entre Bélgica e Israel, prevista para acontecer em setembro, em virtude da “situação dramática” na Faixa de Gaza.
Em um comunicado divulgado nesta quarta-feira, as autoridades da capital belga consideraram impossível, por razões de ordem pública, organizar o encontro no estádio Roi-Baudouin no dia 6 de setembro.
“Levando em consideração a situação dramática no Oriente Médio, a Câmara Municipal de Bruxelas considera impossível organizar essa partida de alto risco em seu território”, explicou a prefeitura.
A capital belga teme que a presença da seleção israelense provoque intensas manifestações no município, o que poderá desencadear tumultos e comprometer a segurança de torcedores, policiais e moradores.
Desde o início da guerra entre Israel e o grupo fundamentalista islâmico Hamas, ocorrido em outubro passado, Bruxelas foi palco de inúmeros atos pró-Palestina.
Belgas e israelenses estão presentes no grupo 2 da Liga A da competição da Uefa, junto com Itália e França. O encontro será válido pela primeira rodada da primeira fase.
Itália e Espanha farão primeiro grande clássico da Eurocopa
Após vencer a Albânia na primeira rodada da Eurocopa, a Itália voltará a campo pela competição da Uefa contra a Espanha em Gelsenkirchen, na Alemanha.
O triunfo da Azzurra diante dos albaneses não empolgou, mas foi muito importante, pois os comandados de Luciano Spalletti se recuperaram de uma desvantagem inicial e garantiram três pontos valiosos no considerado o “grupo da morte” do torneio.
Do outro lado, a Espanha possui um elenco jovem e mais amadurecido em comparação com a Eurocopa passada, quando foi eliminada nas semifinais pela própria Itália nas penalidades. Na estreia, os ibéricos conquistaram um triunfo muito consistente por 3 a 0 em cima da Croácia.
O novo encontro entre as duas nações deverá ser muito tenso e, sem dúvidas, a Espanha vai querer se vingar da Azzurra pela dolorosa derrota na Euro de 2020, que ocorreu um ano mais tarde.
– Quero ver uma Itália que repita o bom desempenho do primeiro jogo. Em nossa frente teremos a Espanha, uma das melhores escolas de futebol do mundo, mas temos uma vontade louca de mostrar que a nossa seleção também é importante – declarou Spalletti, acrescentando que será um dos jogos mais importantes de sua carreira.
– Temos respeito pela Espanha, mas não devemos pensar que eles são tão mais fortes. Os espanhóis não são os únicos que jogam um bom futebol, não se superestimem –disse o comandante.
Em áreas espanholas, o atacante Álvaro Morata, que acumula duas passagens pela Juventus e é casado com uma italiana, disse que a derrota na edição passada da Eurocopa “ainda dói” e destacou que a Azzurra tem o “gene da competitividade”.
Em meio ao trauma de ter ficado de fora das últimas duas Copas do mundo, a Itália continua em um longo processo para desenvolver uma nova identidade baseada em um jogo coletivo e de força física.
Itália e Espanha se encontraram cinco vezes nas últimas quatro edições da Eurocopa, com duas vitórias para cada lado e um empate.