Vieira representa, na cúpula em curso, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), após o Brasil ser convidado pelo Egito para participar do encontro ao lado de outros países membros do Conselho de Segurança da Organização das Unidas (ONU), do qual o Brasil detém a Presidência rotativa até o próximo dia 31 de outubro.
Por Redação, com agências internacionais - do Cairo
Ministro das Relações Exteriores (MRE), o chanceler Mauro Vieira afirmou neste sábado, durante a Cúpula da Paz, organizada pelo governo egípcio para discutir o conflito no Oriente Médio, que condena os ataques do grupo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) contra Israel, há duas semanas, mas reprovou a ferocidade da resposta israelense. Vieira acrescentou que o Brasil se soma às vozes de todos os que pedem calma, moderação e paz na região.
— O governo brasileiro rejeita e condena inequivocamente os ataques terroristas perpetrados pelo Hamas em Israel no dia 7 de outubro, bem como a tomada de reféns civis. Cidadãos brasileiros estão entre as vítimas, três deles foram assassinados em Israel — afirmou o diplomata brasileiro.
Vieira representa, na cúpula em curso, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), após o Brasil ser convidado pelo Egito para participar do encontro ao lado de outros países membros do Conselho de Segurança da Organização das Unidas (ONU), do qual o Brasil detém a Presidência rotativa até o próximo dia 31 de outubro.
Situação trágica
O ministro Mauro Vieira enfatizou, ainda, que a situação trágica que se desenvolve na Faixa de Gaza é de extrema preocupação e que a destruição de infraestruturas civis, incluindo instalações de saúde, é simplesmente inaceitável. O ministro se dirigiu aos demais países envolvidos na tentativa de buscar uma solução da questão.
— A comunidade internacional deve exercer os máximos esforços diplomáticos para garantir o rápido estabelecimento de corredores e pausas humanitárias e um cessar-fogo imediato — acrescentou o chanceler,
Mauro Vieira ressalta, ainda, que este foi um pedido feito pelo presidente Lula.
— A crise atual exige uma ação humanitária multilateral urgente para acabar com o sofrimento dos civis apanhados, no meio das hostilidades. Há um amplo apelo político à abertura de pausas humanitárias urgentemente necessárias, ao estabelecimento de corredores humanitários e à proteção do pessoal humanitário — concluiu.