O GP de Zagreg, que reuniu 600 atletas de 80 países, distribuiu até 700 pontos no ranking mundial classificatório para os Jogos de Paris 2024. A delegação brasileira contou com 24 judocas (13 mulheres e 11 homens).
Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro
O Brasil encerrou Grand Prix de Judô de Zagreb (Croácia) com a conquista de cinco medalhas (três ouros e dois bronzes), o que lhe valeu a liderança do quadro geral de medalhas da competição, que chegou ao final no último domingo. E o destaque brasileiro no último dia de disputas foi a meio-pesado brasileira Karol Gimenes (78 quilos), que em seu primeiro evento internacional garantiu o lugar mais alto do pódio.
– Muito feliz com o dia de hoje. Foi minha primeira competição na equipe principal, mas eu consegui dar o meu melhor. Fiquei feliz por conseguir reproduzir o que eu estava treinando. Isso me deixou muito contente. Hoje deu tudo certo – comemorou Karol.
Além do ouro de Karol, o Brasil garantiu no último dia do evento dois bronzes, com Rafael Macedo (90 quilos) e com Leonardo Gonçalves (100 quilos).
As outras duas medalhas de ouro do Brasil no GP de Zagreg foram garantidas no primeiro dia de disputadas, na última sexta-feira, com Jéssica Pereira (categoria até 52 quilos) e com Willian Lima (66 quilos).
O GP de Zagreg, que reuniu 600 atletas de 80 países, distribuiu até 700 pontos no ranking mundial classificatório para os Jogos de Paris 2024. A delegação brasileira contou com 24 judocas (13 mulheres e 11 homens).
Marcha atlética
A brasileira Viviane Lyra alcançou o índice para participar dos Jogos Olímpicos de 2024, que serão disputados em Paris (França), após terminar a prova dos 20 quilômetros da marcha atlética do Campeonato Mundial de Atletismo, que está sendo disputado em Budapeste (Hungria), com o tempo de 1h28min36s, o que lhe garantiu, no último domingo, a 8ª posição na competição.
A vaga na próxima edição dos Jogos foi garantida porque a carioca terminou a prova abaixo do índice exigido para classificação para os Jogos Olímpicos, que é de 1h29min20s. De quebra Viviane Lyra superou o seu melhor tempo na prova até então, que era de 1h30min57s, alcançado em maio em Rio Maior (Portugal).
– Olha, só felicidade. Vim de uma doença, eu tive hepatite, não competi o Troféu Brasil nem o Sul-Americano. Minha preparação ficou desmantelada, mas tive apoio da equipe médica, meu treinador remanejou o trabalho e seguimos acreditando. O Luís Paulo fez de tudo para estar presente aqui e isso fez toda a diferença, me apoiou em toda a prova. Estamos felizes com o trabalho. É agradecer a Deus por estar com saúde novamente e por ser a oitava nos 20 quilômetros – declarou a brasileira à assessoria de imprensa da CBAT (Confederação Brasileira de Atletismo).
Agora a brasileira se concentrará na preparação para a prova dos 35 quilômetros do Mundial de Atletismo, que será disputada a partir das 2h (horário de Brasília) da próxima quinta-feira.