O acordo libera rotas alternativas ao gás de Vaca Muerta, megacampo situado no Sul da Argentina. No início do ano que vem, o acordo viabilizará a importação de 2 milhões de metros cúbicos por dia (m³/dia) de gás argentino.
Por Redação – do Rio de Janeiro
O Brasil assinou com o governo Javier Milei, nesta terça-feira, o acordo que amplia as importações de gás natural de xisto argentino, que tem custo menor do que o equivalente de petróleo, segundo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. O acordo foi firmado em meio às reuniões dos chefes de Estado do G20, que ocorrem no Rio.

O acordo libera rotas alternativas ao gás de Vaca Muerta, megacampo situado no Sul da Argentina. No início do ano que vem, o acordo viabilizará a importação de 2 milhões de metros cúbicos por dia (m³/dia) de gás argentino. O volume tende q crescer para 10 milhões de m³/dia nos próximos três anos, segundo o acordo.
Demanda
Em 2030, a tendência é que chegue a 30 milhões de m³/dia. O mercado brasileiro consome atualmente de 70 milhões a 100 milhões de metros cúbicos por dia (m³/dia).
— Queremos aumentar a oferta de gás no Brasil e, consequentemente, diminuir o preço. Isso porque nós precisamos; além de tratar o gás como uma energia de transição, aumentar o volume para diminuir o preço e reindustrializar o Brasil — resumiu Silveira, a jornalistas.