Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Bolsonaristas radicais acusados de atacar ministro falam à PF

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Terça, 18 de Julho de 2023 às 11:37, por: CdB

A confusão teria começado depois que Andréa Mantovani chamou Moraes de "bandido, comunista e comprado". Logo depois Roberto Mantovani Filho ofendeu e agrediu fisicamente o filho do ministro, com um golpe no rosto.


Por Redação, com Brasil de Fato - de Brasília


Envolvidos nos ataques ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, no aeroporto internacional de Roma, o empresário Roberto Mantovani Filho e sua mulher Andreia Munarão prestaram depoimento à Polícia Federal nesta terça-feira, em Piracicaba. Os dois e o corretor de imóveis Alex Zanatta Bignotto foram identificados pela Polícia Federal e responderão a inquérito.




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A confusão teria começado depois que Andréa Mantovani chamou Moraes de "bandido, comunista e comprado"

Roberto Mantovani e Andreia chegaram à sede da PF por volta das 8h30. Eles entraram pela garagem do órgão e não falaram com a imprensa. Os depoimentos teriam início às 9h, e o casal seria ouvido em separado. Roberto Mantovani, de 71 anos, teria insultado o ministro do STF e também presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Alexandre de Moraes. Andreia também teria proferido ataques verbais ao magistrado.



Os ataques


A confusão teria começado depois que Andréa Mantovani chamou Moraes de "bandido, comunista e comprado". Logo depois Roberto Mantovani Filho ofendeu e agrediu fisicamente o filho do ministro, com um golpe no rosto.


O ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou que as imagens das agressões devem ser enviadas pelas autoridades italianas até a próxima sexta-feira. Em entrevista à GloboNews, Dino disse que o caso pode configurar crime contra a honra e de ameaça, além de um ataque ao Estado Democrático de Direito.


– A PF, com isenção e caráter técnico, vai ouvir todas as pessoas. (…) É necessário que haja isto (a investigação) para que haja uma resposta legal para este fato. E também (para a) prevenção, para que outras pessoas não se sintam animadas a prosseguir nessa vereda reprovável de agressões em locais públicos – afirmou.


– Não há liberdade de expressão para cometimento de crimes. As pessoas criaram essa ideia falsa de que, em nome da liberdade de expressão, você pode agredir ou difamar. Não pode – disse.




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