O presidente da Câmara dos Representantes criticou o promotor do Estado da Geórgia por atacar o ex-presidente dos EUA Donald Trump para impulsionar sua carreira.
Por Redação, com Sputnik - de Washington/Damasco
O presidente dos EUA, Joe Biden, usa o poder como uma ferramenta para atacar seu principal adversário político, a fim de influenciar o resultado das eleições presidenciais de 2024, disse o presidente da Câmara, Kevin McCarthy, pressupondo Donald Trump como o oponente de Biden.
– A Justiça deveria ser cega, mas Biden está usando o governo como arma contra seu principal oponente político para interferir nas eleições de 2024 – escreveu McCarthy na rede social X (antigo Twitter).
Estado da Geórgia
O presidente da Câmara dos Representantes criticou o promotor do Estado da Geórgia por atacar o ex-presidente dos EUA Donald Trump para impulsionar sua carreira. Apesar de tudo, de acordo com McCarthy, os norte-americanos são capazes de reconhecer essa "falsificação desesperada".
Anteriormente, Trump foi indiciado na Geórgia por tentar influenciar as eleições de 2020. As acusações contra Trump no caso da interferência eleitoral incluem 13 pontos, incluindo a violação da Lei RICO sobre extorsão da Geórgia.
Casos RICO são normalmente usados para reprimir cartéis de drogas ou organizações criminosas maiores.
Damasco acusa EUA de violarem soberania da Síria
Segundo a nota da chancelaria síria, "os norte-americanos violam descaradamente a soberania da Síria e desestabilizam a situação para continuar sua ocupação".
O Ministério das Relações Exteriores da Síriaresponsabilizou os Estados Unidos pelo recente aumento das atividades militares nas regiões orientais do país, atribuindo o crescimento de ações de grupos terroristas como o EI (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) às forças americanas.
Em um comunicado divulgado pela pasta no sábado (11), o ministério afirmou que "as forças norte-americanas estão patrocinando terroristas, responsáveis pela emboscada de 10 de agosto contra militares sírios na província de Deir ez-Zur", segundo a agência Tasnim. Na ação, 33 militares sírios morreram.
O ministério classificou o incidente como um "ato criminoso"executado por indivíduos manipulados pelos norte-americanos para promover seus interesses na Síria e em toda a região.
Ao mesmo tempo enfatizou que a presença militar estadunidense em solo sírio, não autorizada pela lei internacional, acompanha a exploração das reservas de petróleo do país e a imposição de crescente pressão econômica sobre sua população.
A declaração expressa ainda a determinação da Síria de "libertar suas terras das forças americanas, israelenses e turcas, de acordo com a lei internacional".
Segundo relatos da televisão Al Hadath, desde o início de 2023, terroristas realizaram mais de 40 ataques armados no leste da Síria, resultando na morte de 67 militares e milicianos.