Os dirigentes do clube explicaram que as opiniões do candidato se confrontam com as defendidas pelo clube. Especialmente no que diz respeito ao machismo, sexismo, racismo e homofobia.
Por Fábio Lau/Conexão Jornalismo - do Rio de Janeiro
A simpatia manifesta pelo ex-ídolo do Barcelona, Ronaldinho Gaúcho, pelo candidato à Presidência do Brasil, Jair Bolsonaro, reconhecido em todo o mundo como uma espécie de reedição do temível Fascismo que campeou pelo território europeu, especialmente Itália, Espanha e Portugal, no século XX, custou caro ao atleta - menos em termos financeiros e mais em termos de imagem. E não foi apenas ele: Rivaldo, que também já se manifestou publicamente favorável à candidatura Bolsonaro, também será afastado. A notícia foi publicada no jornal Sport, da Espanha.
Os dirigentes do clube explicaram que as opiniões do candidato se confrontam com as defendidas pelo clube. Especialmente no que diz respeito ao machismo, sexismo, racismo e homofobia.
Em sua rede social o jogador postou: "Por um Brasil melhor, desejo paz , segurança e alguém que nos devolva a alegria. Eu escolhi viver no Brasil, e quero um Brasil melhor para todos", escreveu o jogador.
A decisão das altas esferas do clube, considerado o melhor do mundo, é a de diminuir sua presença em eventos institucionais patrocinados pelo clube, como eventos com patrocinadores ou até mesmo amistosos das lendas do futebol nas quais Ronaldinho participa de forma intermitente.
A questão que o clube tem visto com preocupação não é posicionar-se e pedir o voto democraticamente, mas dar o voto explícito a posições totalitárias contra a defesa dos direitos humanos, independentemente do que acabará sendo sua ação governamental.
Ronaldinho tem um acordo comercial com o Barça no qual recebe pela participação em eventos. O papel de Ronaldinho não é diferente do de Rivaldo, que colabora regularmente nos atos Legends ou Penya. Assim, Rivaldo, que também apóia publicamente Bolsonaro, também perderá sua parte nos eventos do Barça.