Embora o início das conversações tenham sido autorizadas, ainda não há uma previsão oficial para a possível adesão da Argentina à instituição ou para a concessão de auxílio financeiro ao país sul-americano. A maioria dos projetos apoiados pela instituição financeiras concentra-se no setor de energia.
Por Redação, com Reuters - de Hong Kong, China
A presidenta brasileira deposta Dilma Rousseff (PT), atual gerente do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), conhecido como 'Banco do BRICS', avalizou nesta quarta-feira o início dos diálogos necessários acerca da possível inclusão da Argentina na instituição financeira que une as maiores economias em desenvolvimento do mundo – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Nesta semana, o embaixador da Rússia no Cairo, Georgy Borisenko, também confirmou que o Egito apresentará a candidatura oficial para o BRICS.
Embora o início das conversações tenham sido autorizadas, ainda não há uma previsão oficial para a possível adesão da Argentina à instituição ou para a concessão de auxílio financeiro ao país sul-americano. A maioria dos projetos apoiados pela instituição financeiras concentra-se no setor de energia.
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Em maio, no entanto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comentou a possibilidade sobre essa possibilidade.
— Dilma me disse que está trabalhando para alterar o regulamento a fim de contribuir e ajudar a Argentina — afirmou Lula, a jornalistas.
Durante a última reunião do G7, realizada no Japão, o Lula também saiu em defesa da Argentina ao destacar a importância do país para o equilíbrio econômico da região. Nos últimos dois anos, o NBD admitiu três novos países no âmbito da instituição: Bangladesh, Emirados Árabes Unidos e Egito. Contudo, é importante ressaltar que isso não significa que essas nações façam parte do grupo econômico.