Rio de Janeiro, 06 de Maio de 2025

Autoridades de Zaporizhia exigem retirada imediata das tropas de Kiev

Vladimir Rogov, membro do conselho principal da administração regional de Zaporizhia, disse nesta quinta-feira à agência russa de notícias Sputnik que os militares russos controlam cerca de 73% do território.

Quinta, 22 de Setembro de 2022 às 08:22, por: CdB

Vladimir Rogov, membro do conselho principal da administração regional de Zaporizhia, disse nesta quinta-feira à agência russa de notícias Sputnik que os militares russos controlam cerca de 73% do território.

Por Redação, com Sputnik - de Kiev

Autoridades da região de Zaporizhia exigem que as tropas da Ucrânia deixem imediatamente a região, caso contrário, após o referendo, serão consideradas ocupantes.

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Autoridades da região de Zaporizhia exigem que as tropas da Ucrânia deixem imediatamente a região

Vladimir Rogov, membro do conselho principal da administração regional de Zaporizhia, disse nesta quinta-feira à agência russa de notícias Sputnik que os militares russos controlam cerca de 73% do território. Os 27% restantes, incluindo o centro regional de Zaporizhia, permanecem sob o controle da Ucrânia.

– As forças armadas da Ucrânia devem deixar imediatamente o resto da região de Zaporizhia. Caso contrário, após um referendo com a retirada da região da Ucrânia, declaração de independência e entrada na Federação Russa, as tropas ucranianas serão percebidas como ocupantes e qualquer uma de suas ações serão uma agressão contra a Rússia – disse Rogov.

O conselheiro disse ainda que a Ucrânia segue bombardeando a usina nuclear de Zaporizhia para desativá-la.

– As autoridades de Kiev estão mirando a usina nuclear para desativá-la completamente, impossibilitando a reinicialização das unidades de energia no futuro e tornando-a um fardo em termos de manutenção – disse Rogov.

Territórios à Rússia

Nesta semana, as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk (RPD e RPL), no Donbass, e as regiões de Kherson e Zaporizhia anunciaram que realizarão referendos sobre a integração de seus territórios à Rússia.

De acordo com as regiões, o plebiscito é necessário para "defender-se contra atos terroristas" do governo ucraniano e de membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), que lhe fornece armas "para matar civis".

A decisão das autoridades locais gerou reações no Ocidente. Enquanto a União Europeia (UE) anunciou novas sanções, a Ucrânia pediu tanques modernos e mais armamentos de seus aliados.

Em discurso nesta quarta-feira, o presidente russo, Vladimir Putin, decretou mobilização parcial na Rússia devido ao novo desdobramento da operação militar especial para a desmilitarização ucraniana e a libertação de Donbass.

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