Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Ataque de Israel mata ao menos 28 pessoas abrigadas em escola

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Quinta, 10 de Outubro de 2024 às 11:25, por: CdB

O ataque, no qual muitos ficaram feridos, ocorreu na cidade de Deir Al-Balah, onde 1 milhão de pessoas se abrigaram depois de fugir dos combates em outros locais após mais de um ano de guerra.

Por Redação, com Reuters – de Gaza

Um ataque aéreo israelense a uma escola que abrigava pessoas deslocadas no centro de Gaza matou ao menos 28 pessoas, incluindo mulheres e crianças, nesta quinta-feira. Três hospitais, no norte, receberam avisos para a retirada de pessoas do local, colocando em risco a vida dos pacientes, segundo médicos.

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País alega que escola abrigava centro de comando do Hamas

O ataque, no qual muitos ficaram feridos, ocorreu na cidade de Deir Al-Balah, onde 1 milhão de pessoas se abrigaram depois de fugir dos combates em outros locais após mais de um ano de guerra.

Os militares israelenses disseram hoje que realizaram “ataque preciso contra os terroristas”, que tinham um centro de comando e controle instalado em uma escola.

“Esse é mais um exemplo do abuso sistemático da infraestrutura civil por parte da organização terrorista Hamas, em violação ao direito internacional”, informou comunicado militar.

O Hamas nega essas alegações. Os médicos disseram que 54 pessoas ficaram feridas na escola.

No norte do enclave, os militares israelenses estão avançando com uma ofensiva iniciada há seis dias, quando enviaram suas tropas para Jabalia, o maior dos oito campos de refugiados históricos de Gaza, e para as cidades vizinhas de Beit Hanoun e Beit Lahiya.

Hamas

Autoridades de saúde palestinas afirmam que ao menos 130 pessoas foram mortas até o momento na operação, que, segundo Israel, tem como objetivo evitar que o Hamas se reagrupe.

Os militares pediram aos moradores que deixassem uma área na qual a Organização das Nações Unidas (ONU) estima que mais de 400 mil pessoas estejam presas.

As autoridades de saúde disseram que, na quarta-feira, os militares israelenses deram aos pacientes e médicos 24 horas para deixar os hospitais Indonesian, Al-Awda e Kamal Adwan ou correriam o risco de serem invadidos, como aconteceu no início da guerra no Hospital Al Shifa, na Cidade de Gaza.

Israel, que ainda não comentou sobre as ordens de retirada de instalações médicas, disse que o Hamas tem instalações de comando nos hospitais, o que o grupo nega.

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