Rio de Janeiro, 12 de Novembro de 2024

Argentina prende quarto suspeito de ataque a Cristina Kirchner

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Quinta, 15 de Setembro de 2022 às 08:12, por: CdB

Carrizo, que chegou a dar um depoimento voluntário logo após o ataque do dia 1º de setembro, é a quarta pessoa a ser presa, depois do brasileiro Fernando Sabag Montiel, que fez os disparos de arma de fogo, de Brenda Uliarte, namorada de Fernando, e de uma amiga de Brenda, Agustina Díaz.

Por Redação, com ANSA - de Buenos Aires

A polícia da Argentina prendeu Nicolás Gabriel Carrizo na noite de quarta-feira como mais um dos suspeitos de terem participação na tentativa de assassinato da vice-presidente Cristina Kirchner. O homem é um dos membros do grupo de vendedores de algodão doce que estaria envolvido no atentado.
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Carrizo teria sido preso após perícia em mensagens no celular de Uliarte
Carrizo, que chegou a dar um depoimento voluntário logo após o ataque do dia 1º de setembro, é a quarta pessoa a ser presa, depois do brasileiro Fernando Sabag Montiel, que fez os disparos de arma de fogo, de Brenda Uliarte, namorada de Fernando, e de uma amiga de Brenda, Agustina Díaz. O jornal La Nación informa que a ordem de prisão, emitida pela juíza do caso, María Eugenia Capuchetti, teve como base mensagens trocadas por celular com os envolvidos, mais especificamente, com Uliarte. Ainda conforme informações da mídia argentina, teria sido a namorada de Fernando a responsável por "dar a ordem" de assassinar Cristina. Nas conversas obtidas até o momento, Uliarte teria dito a Díaz que tinha achado alguém para cometer o crime e que, assim que o assassinato fosse cometido, ela fugiria para outro país com uma identidade falsa.

O brasileiro

Na noite do dia 1º de setembro, o brasileiro entrou no meio de um grupo de apoiadores de Cristina, que estavam em frente à residência da vice-presidente em Buenos Aires para saudá-la, e apertou o gatilho por duas vezes, mas a arma falhou. O revólver ficou a cerca de um metro do rosto da política argentina. Os próprios apoiadores e os seguranças da vice-presidente detiveram Montiel no momento da ação e a justiça continua a investigar se o crime foi planejado por mais pessoas.
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