Rio de Janeiro, 16 de Abril de 2025

Apple lança programa de desenvolvimento de aplicativos na China

Mais de 2,5 milhões de desenvolvedores para as plataformas da Apple são da grande China, região que inclui Taiwan, Hong Kong e China continental.

Quarta, 10 de Julho de 2019 às 08:21, por: CdB

 

Mais de 2,5 milhões de desenvolvedores para as plataformas da Apple são da grande China, região que inclui Taiwan, Hong Kong e China continental.

Por Redação, com Reuters - de Xangai/Washington

A Apple iniciou um programa em Xangai para ajudar os desenvolvedores chineses a criar aplicativos como parte dos esforços para desenvolver seus negócios de serviços em um de seus mercados estrangeiros mais críticos.
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A Apple iniciou um programa em Xangai para ajudar os desenvolvedores chineses a criar aplicativos
O programa realizará palestras, workshops e sessões de networking para desenvolvedores regularmente, disse a empresa em um comunicado na terça-feira. Mais de 2,5 milhões de desenvolvedores para as plataformas da Apple são da grande China, região que inclui Taiwan, Hong Kong e China continental.

iPhone

O lançamento acontece em um momento em que as vendas do iPhone na China, e no mundo, diminuíram e o presidente-executivo Tim Cook falou sobre o negócio de serviços da Apple no país como um ponto positivo. O negócio de serviços obtém receita de aplicativos, mídia e outros softwares. Na terça-feira, um relatório da empresa de pesquisas Evercore ISI afirmou que a receita de serviços da Apple provavelmente subiu no trimestre encerrado em junho, impulsionada em parte pelo crescimento da China.

Mercados indianos

A Apple iniciou um programa semelhante em 2017 em Bangalore, na Índia. Os mercados indianos e chineses de smartphones são dominados por empresas que fabricam dispositivos baseados em Android, como Xiaomi e Samsung. Para combater a concorrência, a Apple lançou vários sistemas de financiamento no início deste ano para tornar os iPhones mais acessíveis para os consumidores chineses. Os varejistas de eletrônicos chineses também reduziram o preço de alguns modelos do iPhone.

Gigantes da tecnologia

Executivos da Amazon, Apple, Facebook e Alphabet, dona do Google, vão depor diante de um comitê parlamentar da Câmara dos Deputados norte-americana na semana que vem, em uma audiência para discutir o enorme poder de mercado exercido pelas plataformas online. Em comunicado na terça-feira, o subcomitê antitruste do Comitê Judiciário da Câmara disse que os depoentes incluirão: Adam Cohen, diretor de política econômica do Google; Nate Sutton, conselheiro geral associado de regulamentação na Amazon; Matt Perault do Facebook e o chefe de desenvolvimento de políticas globais e vice-presidente de direito corporativo da Apple, Kyle Andeer. A audiência será realizada na terça-feira, 16 de julho, segundo o comunicado.

Apple e Google

A Apple e o Google não responderam a um pedido de comentário. O Facebook não tinha nenhum comentário imediato. A porta-voz da Amazon, Jodi Seth, disse que eles irão testemunhar, mas não compartilharam detalhes. As audiências acontecem enquanto o Comitê Judiciário da Câmara está sondando a concorrência nos mercados digitais como parte de uma investigação anunciada no mês passado, com republicanos e democratas expressando preocupação com o poder exercido por várias das empresas mais valiosas do mundo. Conservadores, incluindo o presidente dos EUA, Donald Trump, reclamaram que as empresas de mídia social tentam diminuir suas vozes online.

Progressistas

Enquanto isso, progressistas como a candidata presidencial Elizabeth Warren pediram que a Amazon, o Google e o Facebook vendessem empresas que compraram anteriormente como forma de lidar com questões de concorrência. Além disso, o Facebook deve pagar uma multa de US$ 5 bilhões por seu trabalho com a empresa de consultoria Cambridge Analytica, que obteve dados de milhões de usuários do Facebook sem a permissão deles. A empresa foi contratada pelo presidente Donald Trump para sua campanha presidencial nos EUA em 2016.
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